segunda-feira, outubro 31, 2005

Viva a Leonor

Normalmente seria coisa daquelas que nem em aquece nem me arrefece. Mas hoje até achei graça ao anúncio do nascimento de uma princesa, pelo simples facto de ser a primogénita de um reino que ainda tem como lei que o sucessor ao trono é o primeiro filho do rei desde que tenha um cromossoma y (ao que se sabe, múltiplos cromossomas y nao sao impedimento à sucessao). Agora o suspense: será que vao actualizar a lei, num país onde a constituiçao até diz que todos os homens sao iguais, independentemente do sexo?

* Um àparte, diziam no noticiário que o sexo do bebé real só foi conhecido aquando do nascimento, como obriga a tradiçao. Nesse caso, pergunto-me o que é que terá sido dito quando a Leonor dava pontapés na barriga da mae. Será que os pais babados se congratulavam por vir aí uma bailarina ou um jogador de futebol? (rufia de um gang nao lhes deve ter passado pela cabeça)
E quanto ao médico que fez a ecografia, será que lhe cortaram a cabeça para nao revelar tal segredo a ninguém (nem aos pais, suponho eu), ou ter-lhe-á bastado prometer manter-se calado até ao dia do nascimento? E no caso de a segunda hipótese ser verdadeira, será que, durante a gestaçao, ele (o médico, ou médica) andou com um ar satisfeito, a gozar com todas pessoas que encontrava na rua, porque ele sabia um segredo que mais ninguém, nem sequer os próprios príncipes, sabiam? E ainda, para que é que serve ser príncipe ou princesa, se nem sequer se pode saber o sexo da própria filha antes dela nascer?
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Moranguita

Hoje nos morangos com açúcar percebi (finalmente) a quem é que a Matilde escreve no computador. Umas vezes pareciam ser emails, mas desta vez... era uma janela do blogspot. Deu para ver o nome do blog (moranguita), mas, tal como já estava à espera, esse blog nao existe (ou foi apagado). Estes miúdos sao muito à frente... :P
E já que estou neste assunto, como é que ainda nenhum adulto percebeu que há um puto que anda a dormir na escola, na sala da associaçao de estudantes, há para aí uma semana? Aquele colégio parece que só tem segurança nos dias em que alguém aparece para grafitar uma parede... E o miúdo, nao tem pais? E os pais nao reparam que o filho nao vai a casa há vários dias? Tanto dinheiro que pagam para o ter num colégio privado, e afinal nem sequer se apercebem que ele existe. E já agora... como é que os pais de um miúdo que vive num bairro social têm dinheiro para lhe pagar o colégio e as roupas de marca?
E como é que aqueles teenagers vao para a noite toda a santa semana, independentemente de terem aulas no dia seguinte ou nao? E nao têm trabalhos de casa para fazer?
Já devo estar muito cota para perceber estas coisas... no meu tempo nao era nada assim... :P
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Casacos

Desde que vivo em Munique que o termómetro passou a ser um dos meus melhores amigos. Antes de sair de casa tenho sempre que verificar qual a temperatura lá fora, porque em casa está sempre mais ou menos a mesma temperatura, e lá fora pode estar um sol radioso mas muito frio.
Devido a esta termómetro-dependência, organizei (mentalmente) a minha roupa - em particular os casacos - para quatro bandas de temperaturas: mais de 20°C, entre 20°C e 10°C, entre 10°C e 0°C, e menos de 0°C. Na prática, significa que, acima dos 20 graus nao uso casaco, entre 20 e 10 graus uso os casacos leves, entre 10 e 0 graus uso os casacos do inverno português, e abaixo de zero graus uso o casaco de penas comprido (que nunca uso em Portugal) juntamente com gorro, luvas e cachecol (estes vou adicionando à medida que a temperatura baixa).
Esta estratégia funciona de forma eficiente durante a maior parte do tempo. No entanto tem uma falha: o que fazer em dias em que de manha estao temperaturas baixas (entre os 10 e os 0 graus) e de tarde temperaturas altas (à volta dos 20 graus)? Está-se mesmo a ver: de manha leva-se um casaco quentinho e de tarde faz-se figura de burro de carga, de camisola e casaco debaixo do braço. É em dias destes que tenho saudades dos meus tempos de estudante, em que podia ir à faculdade só quando me apetecesse (quer dizer, mais ou menos...) e muitas vezes nao tinha que me levantar de manha, quando ainda fazia falta o tal casaco.
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sexta-feira, outubro 28, 2005

You Belong in New York City



You're an energetic, ambitious woman.
And only NYC is fast enough for you.
Maybe you'll set yourself up with a killer career
Or simply take in all the city has to offer

What City Do You Belong in?


(via Dona Ema)
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O chato da semana

Passei a semana em perdas de tempo reuniões fabulosas, com um monte de gente que demorava 5 minutos a dizer o que poderia ser dito em 1 minuto, e que falava em alhos quando o assunto era bugalhos. Mas o pior de tudo foi o chato-mor. Aquele gajo que, para além de falar de forma afectada, tem a mania que ele é que sabe, e que tem que explicar a toda a gente tudo e mais alguma coisa para que aprendam, incluindo ensinar a falar, a andar e a fazer as necessidades na sanita. Felizmente o pessoal já o topou, e corta-lhe a palavra mais vezes do que o gajo está à espera. Mas mesmo assim ele não desiste. Como adora o som da sua própria voz, continua a falar, e repete-se ad náusea. Grrrrr....
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Macaquinha de imitação

A macaquinha de imitação decidiu passar a andar de tops, como eu (a rapariga mais acalorada de Munique, como sou, muito provavelmente, conhecida no meu trabalho). Mas ela não aguenta. Então anda de tops e de cachecol... e a tossir... Ah, já sei, deve ser gripe das aves!
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quinta-feira, outubro 27, 2005

Parece que tenho que mudar de emprego...

Your Career Type: Artistic

You are expressive, original, and independent.
Your talents lie in your artistic abilities: creative writing, drama, crafts, music, or art.

You would make an excellent:

Actor - Art Teacher - Book Editor
Clothes Designer - Comedian - Composer
Dancer - DJ - Graphic Designer
Illustrator - Musician - Sculptor

The worst career options for your are conventional careers, like bank teller or secretary.
What's Your Ideal Career?


Sim, realmente nao me estou a ver como secretária ou caixa num banco, mas quanto a artista... nao me parece.
(via escandaleiras)
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Surpresa

Portugal é o país europeu mais afectado pela fuga de cérebros, sendo que quase 20% dos quadros técnicos vive fora do país (link). Eu não sei bem o que é que querem dizer com "quadros técnicos", mas penso que se refiram a licenciados. No entanto, isto não me surpreende nada. Dos meus colegas de faculdade um número bastante significativo não trabalha em Portugal. E comparando as condições de trabalho dos que ficaram com as de quem zarpou para outras paragens, não vêm notícias de que realmente valha a pena por lá ficar. Para mim, o "estás mal, muda-te" resultou lindamente. Não estou minimamente arrependida nem tenho intenções de voltar tão depressa.
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É pr'à chuva, é pr'à chuva!

Até custa falar de chuva com um tempo maravilhoso destes (sol, 21 graus), mas lembrei-me de uma coisa da qual queria falar já há uns tempos.
Parece que em Portugal está a chover, ou melhor, vai chovendo. Por acaso no outro dia até reparei nisso, estava a ver um jogo de futebol do Porto e os rapazes que corriam atrás da bola pareceram-me mais suados que o costume... na verdade estavam mesmo encharcados, e não eram lágrimas não, era mesmo a tal de "chuva" que diziam tinha abandonado o nosso país.
Adiante... há uma característica dos países do sul da Europa (digamos, pelo menos Portugal e Itália), eventualmente menos ricos mas nem por isso menos organizados (e já vão ver porquê) que me faz imensa falta por aqui. É a habilidade para o negócio. Os mercadores de rua que de repente vêem uma oportunidade a agarram-na logo a seguir. Em Portugal, quando chove, há logo uma data de gajos munidos de guarda-chuvas que começam a anunciar "é pr'à chuva, é pr'à chuva, é a mil, é a mil" (bem, não sei se já mudaram para euros, mas quando vou a Portugal, e são muitas vezes, tenho a sensação que o euro por lá é um pró forma, porque toda a gente continua a pensar em escudos, em paus e em contos, e os euros são sempre multiplicados por 200 (ou dividido por 5, para quem gosta mais dos "contos") para se conhecer o verdadeiro valor de qualquer mercadoria). Esses gajos fazem falta na Alemanha. Aqui, quando chove não aparece ninguém com espírito de negócio, que queria trocar um guarda chuva, um plástico protector que seja, por umas moedas de euros. Não há espírito empreendedor, que veja que há uma necessidade óbvia que não está a ser preenchida, e que se pode ganhar dinheiro com isso.
Provavelmente por isto, eu ando sempre sem guarda chuva. Quando chove, molho-me, mas como normalmente só chove a sério no Verão, não é muito grave. No Inverno, como não chove (neva), não é preciso guarda-chuva para nada. Nesses dias às vezes fazia falta era um gorro ou umas luvas, quando me esqueço deles em casa. Mas num dia como hoje, faziam falta eram uns tipos a vender óculos de sol.
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quarta-feira, outubro 26, 2005

Mas o que é que se passa aqui?

Estamos em fim de Outubro, já passou mais de um mês desde o início do Outono. Lembro-me de, em anos anteriores por esta altura estar um frio comparável ao Inverno em certos sítios de Portugal (dos mais frios), de até já ter nevado, de começar a usar os casacos mais quentes. Este ano nao. Hoje de manha estavam 15 graus às 7 da matina. 15 graus, em fins de Outubro, quando em Agosto me recordo de ter havido dias em que estavam 13 graus a meio da tarde. Deve ser a lei das compensaçoes: como tivemos um verao de merda, agora somos presenteados com um outono cheio de sol e calor (para os alemaes, qualquer coisa acima dos 10 graus é calor; aos 18 graus já andam nús nas zonas do costume). Eu até agradeceria aos causadores do aquecimento global, se nao fosse a perspectiva de ter um inverno sem neve. Isso é que nao anima ningém. Com os dias cada vez a encurtar mais, e a malta a precisar de sol, se nao houver neve, o que é que vamos fazer durante o longo Inverno? Nao quero parecer mal agradecida pelo tempo maravilhoso que tivemos e vamos continuar a ter. Mas espero que isto volte ao normal, pelo menos daqui a dois meses.
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A prova das provas...

...de que o Colin Firth é mesmo bom:

um post com uma simples foto do homem, vestido ainda por cima, dá origem a mais de 100 comentários. A ver aqui.
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terça-feira, outubro 25, 2005

zzzzzz

Pronto, lá se foi a Fox à borla (sim, estou a falar da TVcabo). Logo agora que já sabia a programaçao toda de cor. Foi uma semana e pêras, quer dizer, e Simpsons, e Will & Grace, e os episódios todos seguidos das donas de casa desesperadas que eu tinha perdido na Sic. Foi bom enquanto durou, mas tinha que acabar, que eu só tenho 24 horas por dia e tanta coisa para fazer. Os jogos de computador estavam-se a ressentir (ainda nao acabei todos os cenários do jogo que comprei há um ano!).
Se nao estivesse tao cansada, até escrevia um post. Mas como nao sou de ferro, vou mas é xonar, que amanha tenho que me levantar de madrugada outra vez.
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Desculpem

Meus queridos e fiéis leitores (e aos outros, ocasionais, acidentais, por engano, os que vêm à procura de buzzwords, também),

eu não queria fazer isto. Juro que não queria. Enquanto os posts fantasmas de SPAM se limitavam a meia dúzia (e eu que ainda os não encontrei), aguentei estoicamente. Mas hoje de manhã aconteceu o impensável. Cerca de 20 posts fantasmas estavam à minha espera. Eu nem sei bem em que recanto deste blog se escondem, na verdade só os vi na minha caixa de correio, para onde são redireccionados todos os comentários. Só sei que não quero voltar a ver mais SPAM por aqui. Portanto, as letrinhas irritantes passam a fazer parte deste blog. É que apagar SPAM dos posts mais recentes, eu ainda aguento. Agora andar a vasculhar nos arquivos, isso é areia demais para a minha camioneta. Não me apetece. Não vou fazê-lo. Não tenho tempo a perder com isso. Como tal, senhores do SPAM sobre spyware: vão bugiar. Já agora, para todos os sortudos que encontraram o tal SPAM, só tenho a dizer que o melhor software contra spyware que conheço é este, e é grátis. Se precisarem de um programinha que vos dê cabo do lixo que impera em qualquer computador que tem uma ligação ao mundo, utilizem-no: é fácil, barato (de borla) e retira milhões de bytes inúteis do nosso pc.
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segunda-feira, outubro 24, 2005

Eu quero uma barrigada de riso antes de dormir

Porque é que os programas tipo levanta-te e ri, assim como os espetáculos ao vivo desse género, começam sempre tarde e a más horas? Porque é que as coisas que realmente têm piada só podem passar depois da meia-noite?
Eu juro que nao percebo. Como é que o riso enlatado (quer dizer, gravado/forçado) dos malucos do riso e afins pode dar a seguir ao jantar. Só se for para nao termos uma indigestao, toda a gente sabe que as barrigadas de riso sao desaconselhadas durante o período da digestao.
Há uma data de anos, quando eu era mesmo muito pequena, havia um programa no canal 1 (na altura só havia dois canais) que era um concurso em que ganhava quem se risse mais, sem motivo nenhum. Aposto que os malucos do riso apanharam a cassete com as gravaçoes desse programa e utilizam-na para as gargalhadas que aparecem no programa a cada frase que dizem.
É por isto que Portugal nao anda para a frente. As pessoas adormecem antes de terem oportunidade de se rirem. Vao para o trabalho sem terem uma boa piada para contar aos colegas, depois claro que a produtividade nao pode aumentar. Nunca ouviram dizer que rir é o melhor remédio? É por isso que o pessoal mete baixa por doença. Nunca se riem, como é que hao-de ser saudáveis?
E já imaginaram a quantidade de músculos que têm que se mexer quando rimos até ás lágrimas? Se todos os dias pudéssemos rir durante uma hora, com toda a força (até às lágrimas para uns, até a barriga doer para outros, até a boca doer para mais alguns), aposto que os ginásios iam ter que fechar, os psicólogos mudar de emprego, os médicos rumar a Espanha. E ainda para mais, ficávamos todos mais bonitos. Deve ser por isso, que os programas que nos/me fazem rir dao sempre muito tarde, a horas em que eu já vou no sétimo sono (ou oitavo, ou nono, que eu a dormir sou campea).
Felizmente agora há alternativas. Para uma vida mais saudável, 24 horas por dia, 365 horas por ano, há a internet. Nao, nao vos vou vender nenhuns comprimidos milagrosos. Só uns sites blogues giros (que me costumam fazer rir): o casado, a minhoca, o sem wonderbra e o melancómico. Ah, e o post secret. Fico à espera dos agradecimentos da parte dos vossos chefes.
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Nao há direito

Fiquei sem net. Felizmente já estou outra vez ligada. Agora com licença, que tenho cinquenta mil blogues para ler...
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sexta-feira, outubro 21, 2005

French kissing

Para aprender, reaprender, ou confirmar as instruções, clicar aqui.
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Segurança

A propósito disto, reproduzo aqui o meu post do Portugal no Mundo que escrevi há uns tempos.

Uma das coisas que mais me choca, ao comparar Portugal com a Alemanha, é a segurança que se sente num país e noutro. Nos últimos anos em que vivi em Portugal, o meu carro foi assaltado várias vezes, e roubaram-me a carteira em pleno restaurante, os pedintes nas ruas aumentaram exponencialmente, e a polícia cada vez mais mostrava-se impotente para alterar a situação. Aliás, cheguei a ouvir uma senhora queixar-se de que lhe tinham assaltado o carro durante a hora do almoço, carro esse que tinha sido estacionado mesmo em frente à polícia judiciária!
Comentários do género "não podemos fazer nada", "nós sabemos quem são, mas não podemos fazer nada", ou "não temos polícias suficientes na esquadra" por parte dos próprios agentes da autoridade eram normais na zona onde eu vivia. Ainda hoje, ouço amigos e conhecidos queixarem-se de que os carros continuam a ser assaltados ou mesmo roubados, e que eles próprios são assaltados por grupos de marginais se andarem/quando andaram na rua à noite.
Em Munique (não vou falar da Alemanha em geral porque não conheço toda a Alemanha), a situação é diametralmente oposta. Há imensos polícias na rua, e as pessoas sentem-se em segurança. As pessoas não têm medo de andar sozinhas na rua à noite. Os carros de alta cilindrada são deixados estacionados nos passeios. Descapotáveis são deixados totalmente abertos.
Na semana passada o meu filho perdeu a carteira. Durante o fim de semana, alguém me telefonou a explicar que tinha a encontrado, e que ma enviaria pelo correio. Fiquei sem palavras. Passados dois ou três dias, a carteira estava na caixa de correio com o conteúdo intacto.
Aqui as pessoas brincam comigo por às vezes me preocupar com certas coisas. Se eu disser que não me lembro se tranquei o carro, dizem logo, estás em Munique, não te preocupes, que não acontece nada! E na verdade, já deixei o carro aberto algumas vezes, um dia inteiro, ou uma noite inteira, e nada de mal aconteceu.
Os pais mandam os miúdos para a escola nos transportes públicos, sozinhos, desde bem pequenos. Ainda me custa ver isto, parece-me de uma irresponsabilidade tremenda, mas pelos vistos não é tão mau como isso.
Em Munique há pouquíssimos pedintes. Não há niguém a incomodar-nos em cada semáforo, não há "arrumadores" a quem pagar pela paz de espírito e segurança da pintura do automóvel. Tenho algum cuidado com o sítio onde ponho o porta-moedas, mas não é nada comparado com os cuidados que sinto que tenho que ter em Portugal.
Em conclusão, a Alemanha não é, certamente, o paraíso. Com certeza que há alguns assaltos, mas o sentimento é de segurança, principalmente em Munique, que é uma cidade maior que Lisboa. Para mim, isto tem um valor incalculável.
Em Portugal, não me sinto em segurança nas grandes cidades, principalmente em Lisboa e no Porto. Por experiência própria e alheia, não me sinto segura. Não vejo serem tomadas medidas que alterem a situação, e na verdade parece-me que em vez de melhorar, o nível de segurança tem-se vindo a degradar. Posso estar enganada. Por isso falo em "segurança percebida", e não apenas em "segurança". Este é um dos aspectos mais importantes que gostaria de ver melhorar significativamente no meu país, para o bem de todos.
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Oops

Afinal era uma doninha. Gostava de saber como é que veio parar a um sexto andar. Será que veio de elevador?
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Ainda bem que é sexta

Aquilo era um esquilo bebé na varanda do sexto andar, ou estou a ver coisas?
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quinta-feira, outubro 20, 2005

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Desvantagem de ter dois pacotes de pastilhas elásticas iguais na secretária: quando um acaba, pensamos que o outro está quase cheio, e afinal está mas é nas últimas duas pastilhas.
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Malucos

Já percebi porque é que aquele programa de televisão, supostamente para fazer rir, se chama malucos do riso. Quando alguém se ri a cada frase que aqueles gajos dizem, seguindo a indicação dos risos gravados, é porque é maluco.
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Viva!!!

A página do blogger (o chamado dashboard) também sofre do problema "barra lateral direita salta para o fundo".
Às vezes o mal dos outros serve mesmo de consolo.
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quarta-feira, outubro 19, 2005

Momento Oprah

Há pessoas que comem quando estão stressadas. Atacam o frigorífico, a despensa, roubam chupa-chupas a bebés. Há outras que cozinham para aliviar o stress, e depois não comem nada.
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Momento Eureka

Uma dieta em que se diminui o consumo de carne e se aumenta o consumo de massa não é boa ideia, a não ser que se queira engordar. Parar com uma dieta estúpida como esta pode imediatamente resultar na diminuição de peso (aquele que se tinha ganho enquanto a dieta estúpida durou). As paranóias das vacas loucas, galinhas gripadas e peixes com mercúrio não ajudam nada.
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Há gente que me irrita

"O meu filho faz anos hoje. Há x anos atrás, eu estava cheia de dores."

Não percebo, juro que não percebo. Eu lembro-me das dores quando falo de partos com outras gajas. Normalmente, para as avisar que se puderem evitar, evitem (as dores, não os putos). Agora no aniversário do meu filhote eu penso é na festa, nas prendas, nos mimos que lhe quero dar. Não no que me aconteceu a mim, no dia em que ele nasceu.
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Blog do dia

Chama-se sociedade anónima mas podia-se chamar blog de gajas. Escrito a onze pares de mão (por enquanto), fala de tudo e mais alguma coisa. Para já, aquilo a que achei mais piada foram os posts sobre sexo, vá-se lá saber porquê. A acompanhar.

[Actualização] Isto é que é pontaria. os pares de mãos já aumentaram para treze. Deve ser o número da sorte.
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terça-feira, outubro 18, 2005

Gripes

Nunca tomei a vacina da gripe. Por um lado, porque odeio agulhas. Só entro em contacto com elas se for absolutamente necessário, e nunca por livre e espontânea vontade. Por outro lado, porque aquilo tem o vírus lá dentro. Por muito atenuado que esteja, é um vírus que pode causar a gripe. Tanto é assim, que conheço quem, imediatamente após tomar a vacina, tenha ficado de cama 1 semana por ter contraído uma gripe. Claro que me ri deste tipo durante meses.
Por outro lado, é raro eu estar doente. As constipações são umas coisas menores que nem sequer me obrigam a estar de cama, e as gripes, que tão raramente apanho, acabam por ter a sua piada. Sim, eu até gosto de estar doente, desde que não tenha que ficar em casa uma semana inteira. Um dia ou dois a antibióticos e paracetamol até têm a sua piada.

Esta história da gripe das aves ainda não me assustou. Não acredito que, por pior que possa ser, venha a atingir em larga escala o continente europeu, a ponto de, como dizem certas empresas farmacêuticas, 30% das pessoas virem a ser afectadas. Parece-me apenas uma estratégia de marketing, como tantas outras. Por outro lado, há tratamento para a doença. Como tal... para quê entrar em pânico?
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Café na esplanada

Depois do almoço tomei um chazinho na esplanada (já tinha tomado o meu cafezinho diário, se tomasse outro ia ser um problema). Estava sol, e eu estava de t-shirt. O costume. Ao meu lado, uns pessimistas encasacados olhavam-me como se eu fosse uma doida ave rara. De volta ao computador fui verificar a temperatura lá fora. Estão 10 graus. A partir de agora provavelmente vou ser conhecida como a miúda encalorada. (O que eles têm é inveja.) Não tarda muito, vou ser uma daquelas pessoas que vai para as montanhas, no tempo da neve, apanhar banhos de sol em biquini.
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segunda-feira, outubro 17, 2005

Gripe das aves

Com o pânico da gripe das aves (devo dizer que pessoalmente não estou minimamente preocupada) os meus queridos colegas gajos arranjaram uma nova piadinha contra o seu alvo preferido, a nossa odiada colega que grita com o computador (lembram-se?). Agora perguntam-me se já apanhei a gripe das aves (sou a pessoa que está mais perto dela), e recusam-se a aproximar-se muito da tal odiada colega por causa da doença.
São maus, os meus colegas gajos. E na verdade, eles não odeiam esta gaja. Eles adoram-na, é o que é. Se não fosse ela, de quem é que eles iam dizer mal todo o santo dia? De quem é que eles iam fugir? Como é que seria o jogo "olha está ali a chata, vamos por aquele lado"? Toda a gente precisa de um alvo em quem descarregar as chatices do dia a dia. À falta de um saco de pancada, escolhe-se um@ colega mais esquisit@.
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Actualização

É preciso ter pontaria. Logo no dia em que recomendei este blog, ele mudou de poiso. What were the odds???
O 6 em 1 e algo + agora está aqui.
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domingo, outubro 16, 2005

Cores de outono

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sábado, outubro 15, 2005

Despistada

Sexta feira à noite, lembro-me que sábado é dia de "bazar". Na escola do miúdo organiza-se uma espécie de feira da ladra, onde os miúdos têm oportunidade de se livrarem de algumas coisas a troco de alguns euros. O miúdo alinha, e eu ajudo-o a escolher as coisas que já nao quer, predominantemente jogos antigos com que já nao brinca, ou ainda uma ou duas prendas que nunca sequer abriu por nao gostar. Passamos horas nisto, porque tem que se verificar se faltam peças nos jogos, e contar todas as peças dos puzzles para chegar à conclusao que faltam 2 peças do puzzle de 500 que nunca foi feito. Como é que isso aconteceu, nao sei.
Sábado de manha, acordamos a uma hora impensável para o fim de semana, tomamos o pequeno almoço, e metemos tudo no carro. Só no último minuto, já estamos todos porta fora e prontos para ir para a escola, me apercebo que talvez algo esteja errado. Pergunto a data. Corro a casa verificar. Enganei-me. Para a semana temos que repetir tudo outra vez.
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sexta-feira, outubro 14, 2005

As eleiçoes autárquicas
ou como descobrir que pertencemos/já nao pertencemos a um lugar

Quando fiz 18 anos, fui à junta de frequesia, cheia de orgulho, inscrever-me nos cadernos eleitorais. Sentia-me crescida, ao finalmente ter aquele direito que me transformava em alguém que contava.
Poucas vezes exerci o meu direito de voto. Nao por nao querer, mas pelas voltas da vida, por muito que me custasse (e às vezes custou) ver os outros decidir por mim. Eu acredito que é melhor votar do que ficar em casa. Mesmo que seja para votar em branco, ou para anular o voto.
Indo para a universidade, ou seja, para longe do local onde me tinha recenseado, nao facilitou as coisas. Para votar, era necessário que a minha vida me permitisse ausentar-me do local onde morava num fim de semana em que houvesse eleiçoes. Às vezes as eleiçoes calhavam em alturas em que eu me podia deslocar. Outras vezes, nao.
Durante anos em que morei no Porto, achava que aquela câmara municipal nao me dizia nada. Que nao era nada comigo. E só passado muito tempo é que finalmente mudei o cartao de eleitora, e passei a exercer o meu dever cívico na cidade onde morava.
Hoje dou comigo recenseada numa cidade portuguesa, onde nunca vou votar porque ninguém me paga o vôo (link). E, de repente, percebo que as eleiçoes locais têm um significado ainda mais importante do que escolher o presidente da câmara. Quando finalmente escolhemos mudar o nosso local de voto para o local onde nao nascemos (ou crescemos, o que vai dar ao mesmo), é porque, finalmente, nos identificamos com o local onde vivemos, é quando esse local passa também a fazer parte de nós, e nós dele.
Bottomline... já faltou mais para me recensear em Munique. Como emigrante nao posso votar nas eleiçoes nacionais alemas, mas posso escolher o presidente da Câmara. E provavelmente irei fazê-lo, nas próximas autárquias alemas. Também quero contar.
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quinta-feira, outubro 13, 2005

Blog do dia

A pedido da Rita, aqui vai uma sugestao para todos: o 6 em 1 e algo+. Apesar de alegadamente ter perdido a inspiraçao, é um blog que vale a pena ler. Quanto mais nao seja, os arquivos (estou a brincar). Este blog destaca-se dos outros pela ideia original (?) de ter algo diferente todos os dias. Ao domingo, a frase da semana, à segunda, a anedota da semana, à terça, a história da semana, à quarta, o comentário político da semana, à quinta, o poema da semana, à sexta, o tema livre da semana, e ao sábado, o dia do descanso. Quer dizer, no início era assim. Se quiserem saber como é agora, vao lá ver!
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Às vezes vale a pena reclamar

Nao sou de ficar de calada quando considero que sou tratada injustamente. Principalmente quando isso acontece em locais onde pago para ser servida, como em lojas, hotéis, e restaurantes. Bem sei que a velha máxima "o cliente tem sempre razao" raramente é aplicada, mas o simples facto de me indignar, de preferência por escrito, já me faz sentir melhor.
Gosto de fazer compras na internet. Tanto vou à amazon, comprar livros, jogos e cds, como vou a sites de viagens, comprar bilhetes de aviao, estadias em hotéis, ou bilhetes de comboio. Apesar de fazer compras online frequentemente, nao sou propriamente crente de que as coisas correrao sempre bem, antes pelo contrário. É a minha costela de aventureira, que me leva a arriscar gastar o dinheiro e depois eventualmente ter problemas com aquilo que comprei e nem saber bem a quem me dirigir, no caso de utilizar intermediários, o que na net é frequente.
Há uns meses, aconteceu uma dessas situaçoes. Comprei uma estadia num hotel para o fim de semana num site conhecido, e quando lá cheguei, algumas coisas estranhas aconteceram. Fiz um pedido na recepçao de algo a que estava habituada a ouvir uma resposta afirmativa, e, para meu espanto, o pedido foi recusado. Fiquei chateada, pois claro que fiquei chateada, e como no hotel nao podia fazer mais nada acerca do assunto, foi já em casa que resolvi dar parte do hotel a quem me tinha vendido a estadia. Nao tinha muita esperança que fizessem alguma coisa acerca do assunto, mas como pelo menos já tinha decidido que naquele hotel nao volto a pôr os pés, era o mínimo que podia fazer. Escrevi um longo email a explicar a situaçao e a desilusao de ver um pedido simples, que nao implicava nada de negativo para o hotel (antes pelo contrário), recusado por motivos totalmente estúpidos.
O site respondeu prontamente à reclamaçao, comunicando que tinham tomado nota do acontecido e que iriam contactar o hotel para averiguar o que se tinha passado. Ah, e pedindo desculpas pelo sucedido.
Isto já foi há uns meses, e até já me tinha esquecido da situaçao, até que, neste fim de semana, me aconteceu outra coisa situaçao da qual tive que reclamar (mas esta história só conto quando terminar). Mais um longo email, mais um pedido de desculpas da empresa (desta vez era outra) e a promessa de que iriam averiguar.
Em relaçao à primeira história, acabou de forma mais ou menos feliz para o meu lado. Além de ter libertado o mau humor ao escrever a reclamaçao, vao-me devolver parte do dinheiro que gastei no hotel como forma de compensaçao. Quanto mais nao fosse, por isso valeu a pena reclamar.
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Blogues femininos vs. blogues masculinos

A não perder, no controversa maresia (não esquecer de retirar o som ao pc se estão no trabalho :P).
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Um homem que me faz rir

O meu miúdo está cada vez mais engraçado. Agora descobriu o poder das anedotas, e tenta inventar as suas próprias. Depois de muitos meses a contar piadas desérticas (ainda mais secas que as piadas secas), acho que finalmente começa a ter sensibilidade para as coisas que realmente têm graça. Mais uns dias, e tenho comediante. Mesmo que só eu lhe ache graça, não há nada como um homem que me faz rir. Ou um homenzinho.
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Sou eu que não percebo nada?

Ainda não tinha escrito sobre isto, mas escrevo agora, uma nota muito breve.
O PS teve mais votos nas autárquicas comparativamente às mesmas eleições de há quatro anos. Parece ter sido o partido mais votado (isto das coligações estraga as contas todas). Mesmo assim o PSD quer que o PS assuma a derrota e tire conclusões políticas... Só posso ter percebido mal!
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quarta-feira, outubro 12, 2005

Onde é que ele anda?

Queridos comentadores do blog, tenho que confessar. Sou uma bloguista viciada, que está quase sempre ligada à net (ai se a banda larga móvel nao fosse tao cara...) e que tem os comentários que vocês escrevem a ser enviados directamente para o meu email. Por isso, e como tenho sempre o email ligado (e estou sempre atenta), de cada vez que alguém escreve um comentário eu sei logo (a nao ser que esteja a dormir). Sim, eu sou uma daquelas pessoas que recebe um email e responde passados 2 minutos de ele ter sido enviado. Desde há uns tempos, comecei a receber uns comentários fantasma de uns tipos a fazerem publicidade, que é como quem diz, SPAM. E porque é que esses comentários sao fantasma (eu agora gosto de falar como o nosso primeiro ministro)? Porque aparecem no meu email, mas nao os consigo encontrar no blog. Abro meia dúzia de posts que têm comentários, para descobrir... nada! Será que andam a comentar posts muito antigos? Mas nesse caso, qual é o interesse? A maior parte dos visitantes nao vai ver os arquivos, por isso do alcance de um comentário-SPAM desse é muito reduzido. Tao reduzido, que provavelmente só eu é que o vejo.
Alguém viu estes fantasmas?
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sábado, outubro 08, 2005

Porque é que nao jogo no totoloto

Saí com o meu miúdo. Jogámos na lotaria instantânea. A mim saiu-me. A ele nao. Nada a que nao estejamos habituados. Se me saísse o totoloto ele ia ficar muito mais zangado...
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sexta-feira, outubro 07, 2005

Imortalidade

Alguém conhece alguma pessoa que tenha vivido mais que, sei lá, 150 anos? Eu também não. Mas deve ser porque ainda não experimentaram os anéis da imortalidade do Alex Chiu (não vos estou a pedir silêncio, é mesmo o nome do homem).
Há pessoas que gozam com ele. Pessoas que gozam com os anéis da imortalidade. Mas o Alex tem uma patente (nos EUA) e tudo! No entanto, ele não quer enriquecer. O Alex só quer ajudar as pessoas. Ele não é um estúpido imbecil que não sabe o que está a fazer, e tem planos para unir o mundo! Aliás, ele é tão inteligente que até sabe como construir um OVNI... o que eu não percebo é porque é que lhe chama OVNI, afinal, a partir do momento em que é ele a construir uma nave espacial ou um objecto voador que o possa transportar, esse objecto não é "não identificado".
O Alex tem outras pérolas como esta. Não perca, num computador perto de si.
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quinta-feira, outubro 06, 2005

Querido Freud*

*querido Freud, se ainda estivesses vivo dizia-te para ires morrer longe. Assim, limito-me a usar o teu nome porque as pessoas o associam à interpretação dos sonhos. Não penses que é por isso que acredito nas tuas teorias...

Não é que me lembre sempre dos meus sonhos. Mas muitas vezes, sim. E gosto de falar deles, de tentar recordar os pormenores, o que é bastante difícil. Bastam 5 minutos para esquecer quase todos os pormenores de um sonho, principalmente se não se falar dele, ou pensar nele, logo a seguir a acordar.
Esta semana tenho tido imensos pesadelos, o que em mim é uma coisa raríssima. O tema tem sido recorrente: há alguém que me persegue, por vilas, cidades e aldeias, campos até. E eu fujo fujo fujo, corro com toda a velocidade que consigo, entro nas casa de desconhecidos com o intuito de despistar quem me persegue, fecho portas atrás de mim, salto por janelas, tectos e varandas, e nada consegue deter quem me persegue. Às vezes sonho que alguém da minha família foge comigo, e que essa pessoa me impede de fugir mais depressa, e quando estamos quase a ser apanhados, tentamos entrar num comboio que está a partir. Normalmente acordo mesmo antes de ser apanhada. Sempre pensei que fosse porque, na verdade, é só um sonho, e como na realidade não ando a fugir de nada (tenho estes sonhos desde, pelo menos, os 5 anos) se os meus perseguidores (que podem ser robots, pessoas, monstros, ou eu nem sequer saber quem ou quê) me apanhassem não haveria nada que pudessem fazer comigo.
Esta noite, pela primeira vez na minha vida, tive um pesadelo diferente. Se calhar até fui perseguida primeiro, mas disso não me lembro. Esta noite acordei porque alguém me estava a estrangular. Senti nitidamente duas mãos quentes, uma de cada lado do meu pescoço, a apertá-lo com força, e nem sequer conseguia gritar por ajuda. Quer dizer, gritar suficientemente alto para alguém ouvir. Se calhar, acabaram-se os pesadelos das perseguições. Agora isto ficou mais sério.
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Cromos


O futebol antigamente é que era. Os gajos usavam calções com metade do comprimento (ou menos) que hoje em dia. Duvidam? Vejam aqui.
Mas o que é que aconteceu???
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*****

Um dia, uma dona de casa buscava gravetos para o fogão a lenha para fazer o almoço para sua família. Cortando o galho de uma árvore tombada, seu machado caiu no rio. A mulher suplicou a Deus que a ajudasse. Ele apareceu e perguntou:
- Por que choras?
A mulher respondeu que o seu machado tinha caído no rio. E Deus entrou no rio, de onde tirou um machado com cabo de ouro, e perguntou:
- É este o teu machado?
A nobre mulher respondeu:
- Não, Deus, não é esse.
Deus entrou novamente no rio e tirou um machado com cabo de prata:
- É este o teu?
- Também não, respondeu a dona de casa.
Deus voltou ao rio e tirou o machado com cabo de madeira, perguntou:
- É este o teu machado?
- Sim, respondeu a nobilíssima mulher.

Deus estava contente com a sinceridade da mulher e mandou-a de volta para casa, dando-lhe os três machados como presente. Um dia, a mulher e seu amantíssimo marido estavam passeando no campo quando ele tropeçou e caiu no rio. A infeliz mulher, então, suplicou a Deus por ajuda. Ele apareceu e perguntou:
- Mulher, porque choras?
A mulher respondeu que o seu esposo caíra no rio.
Imediatamente Deus mergulhou, tirou o Brad Pitt, e perguntou:
- É este o seu marido?
- Sim, sim -respondeu a mulher.
E Deus enfureceu-se.
- Mulher mentirosa!!! - Exclamou.
Mas a mulher rapidamente se explicou:
- Deus perdoe-me, foi um mal-entendido. Se eu dissesse que não, então o Senhor ia tirar o George Clooney do rio; depois, se eu dissesse que não era ele, o Senhor tiraria o meu marido;
e quando eu dissesse que sim, o Senhor mandar-me-ia ficar com os três. Mas eu sou uma humilde mulher, e não poderia cometer trigamia... Só por isso eu disse ''sim'' para o primeiro deles.
E Deus achou justo e perdoou.

(recebida por email)
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quarta-feira, outubro 05, 2005

Messenger

Correndo o risco de me tornar a pessoa mais odiada por qualquer patrao, aqui vai uma dica para aqueles que gostavam de usar o messenger (MSN) no trabalho mas nao podem instalar nada nos computadores.
Usem o web messenger. É a mesma coisa que o MSN, entram com o vosso username e password e estarao imediatamente aptos a conversar com todos os vossos contactos. Nao faz tudo o que o MSN normal faz, mas quase tudo. Nao instala nada no pc, apenas têm que ter os pop ups activados - no internet explorer estao sempre.
Agora nao vao dizes aos vossos chefes quem é que vos falou nisso! ;)
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5 de Outubro

Por causa da república, nenhum dos meus amigos portugueses, habitantes de Portugal, me vai visitar no MSN hoje. Que aproveitem bem o dia. Aproveitando o aumento de produtividade* durante a manhã, vou celebrar durante a tarde, à minha maneira: passear em Munique pela tarde fora.

(*já dizia o melancómico: "o trabalho é aquilo que as pessoas fazem durante os três minutos em que não estão no messenger")
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terça-feira, outubro 04, 2005

Moody

Um fim de semana inteirinho (ontem foi feriado e não conta como fim de semana) a trabalhar no template, para descobrir que o danado sofre de humores variáveis. Ora aguenta a barra da direita no lugar, ora a manda lá para baixo, consoante o browser, a hora do dia, a lua, a falta de sol... Já me aconteceu no mesmo Internet Explorer do mesmo computador abrir uma janela na qual a barra da direita vai lá para o fundo, e logo a seguir abrir outra em que as barras laterais ficam todas no sítio, muito bem comportadas. Já alguém me disse até que em alguns computadores, em alguns browsers, basta fazer scroll para que a bendita barra da direita deixe de estar no lugar dela e fuja até ao fundo da página. Enfim. Eu hei-de dar uma olhadela ao código de novo. Entretanto fico a pensar que fiz a escolha certa ao não me tornar web-designer/developer. Não há paciência para tantas hormonas aos pulos, principalmente numa coisa que nem sequer é de carne e osso.
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O fantasma do trabalho

O fantasma do trabalho é um homem, ainda vivo, com mais de 65 anos, que não se queria reformar. Ele ainda tentou convencer as chefias a deixarem-no continuar, mas nada conseguiu salvá-lo. O seu destino estava traçado, a sua validade acabada. Não havia nada a fazer. Mas ele resistiu.
O fantasma do trabalho levanta-se cedo todos os dias úteis, pega na sua pasta, e vai para o seu antigo local de trabalho. Bem, dentro do possível. É que a sua antiga secretária agora está ocupada por outra pessoa, e ele já não tem um local a que possa chamar "seu" onde se sentar a trabalhar. O fantasma do trabalho gosta de ajudar os colegas mais novos, que apreciam a sua experiência e boa vontade. Este fantasma participa em todas as actividades extra-laborais possíveis, desde organizar festas a criar encontros de pessoas com os mais variados interesses.
Eu não sei muito sobre a vida deste fantasma. Não sei se tem família ou amigos fora do trabalho. Não sei porque é que ele não deixa de ir "trabalhar" todos os dias. Mas em cada manhã que o vejo, só desejo um dia não me tornar numa fantasma do trabalho igual a ele.

[ADENDA] Este homem é real. Provavelmente, quando morrer, o seu fantasma (desta feita, um verdadeiro fantasma, não apenas uma alcunha que eu inventei) ficará a pairar pelo edifício onde antes trabalhou, atormentando todos aqueles que se querem reformar mais cedo.
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segunda-feira, outubro 03, 2005

Oktoberfest 2005

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Mais uma...

Pronto! A página principal está em ordem, faltam os arquivos e as páginas de comentários... mas nao faço a mínima ideia de como alterar isso! Pensei que fosse automático (ao mudar o template), mas pelos vistos nao é assim tao simples. E, ainda mais estranho, as pequenas alteraçoes que fiz, por exemplo, nos comentários, nao aparecem! De qualquer forma, basta. Nas próximas semanas nao tenciono pegar mais nisto. Reclamaçoes, no sítio do costume.
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domingo, outubro 02, 2005

Temporariamente assim

De cara lavada. O resto da "extreme makeover" fica para daqui a pouco, sendo que "daqui a pouco" significa apenas "um dia". Um dia, num futuro próximo ou distante, conforme os deuses do HTML e das stylesheets permitirem.
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Man on the Moon

Quer dizer, REM, ali aos berros para acordar os vizinhos. Eu bem sei que eles (os vizinhos) nao têm culpa, mas alguém tem de pagar por o meu template nao sair como eu quero. Já tenho três colunas, todas a começar na mesma linha (pode nao parecer, mas só para conseguir isto já foi uma odisseia), mas o primeiro post está a incluir uma data de linhas em branco por alguma razao que desconheço. Adoro estas coisas.
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sábado, outubro 01, 2005

Oktoberfest


Eu também estive na Oktoberfest!
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