terça-feira, outubro 31, 2006

Firefox

Também já tenho o firefox 2.0. É giro, recuperou as minhas preferências, bookmarks, logins e afins do programa anterior (que desinstalei antes de instalar o novo), e, à primeira vista , é melhor. Uma das coisas que gosto é poder fechar uma janela (tab) só com um clique, o que nao dava para fazer na versao anterior. Ah, e nao tive que reinstalar as extensoes que já tinha no firefox anterior - por exemplo, o muito útil "abrir link numa janela do internet explorer".

Já instalei os dicionários - inglês, português e alemao - apesar de ainda nao saber se os vou precisar ou nao. Mal nao há-de fazer. A parte esquisita foi os dicionários de português e inglês ocuparem relativamente pouco espaço - aproximadamente 140Kb e 250Kb respectivamente - e o dicionário de alemao ser muito maior: aproximadamente 2500Kb. Deve ser a famosa eficiência alema...
Também acrescentei a wikipédia à lista de motores de pesquisa que podem ser utilizados directamente, sem abrir a página. Muito útil, rapidinho e eficiente, dá sempre jeito escrever qualquer coisa e ficar logo a saber tudo sobre seja o que for que nos passe pela cabeça.

Com isto tudo tive que andar a experimentar sites novos, fiquei a saber (provavelmente fui a última) quem é a namorada o Sócrates, e ainda nao consegui encontrar o que realmente me interessava - o botao para subscrever RSS feeds automaticamente. Lá vou eu passar a noite nisto...

Já agora, por falar em Sócrates. Há tempos o meu puto andava a ler um livro (para putos...) sobre os gregos. A certa altura, já nem sei bem a que propósito, perguntei-lhe se sabia quem era Sócrates. A resposta dele foi "claro que sei, é o primeiro ministro José Sócrates!". Pronto, de filósofos gregos ele pode nao saber nada - o que nem é de espantar pois ainda é muito pequeno para isso - mas ao menos sabe quem é o primeiro ministro.
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Raios

Quando estava prestes a ver-me livre de uma pilha de trabalho, no último dia em que este trabalho me está atribuído, chega mais uma pilha do mesmo. Bolas, que há dias em que uma gaja não devia sair de casa...
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Que será?

Alguém deve ter avisado o computador que amanhã é feriado. Ou talvez seja o efeito fim do mês. O facto é que a porcaria do pc está para aqui a arrastar-se, como se lhe algo lhe fizesse muita falta. Podia dar.lhe um sopapo para o espevitar, mas isto é uma máquina delicada, se não se trata com o maior cuidado pode dar o berro, e eu não quero isso. Assim sendo, ou uso toda a paciência que tenho, ou então desisto, e faço de conta que não preciso do computador para nada. O que é que vai ser?
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segunda-feira, outubro 30, 2006

De morrer a rir

Este post, na blogotinha. Até me vieram as lágrimas aos olhos.
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Piropo

Às compras com o meu amor, entrámos numa loja à procura de um certo produto que é difícil de encontrar. Depois de vasculhar a loja toda, o meu amor decidiu pedir ajuda ao vendedor. Enquanto o homem nos explicava que não, não tinham aquilo, mas que talvez conseguíssemos encontrar na loja ao lado, de repente olha-me nos olhos e diz-me que tenho os olhos pretos mais profundos que já viu. E eu, feita tola, a pensar que ele estava a usar alguma expressão alemã que eu não conhecesse, que talvez significasse que eu estava com ar de má por querer comprar aquilo tão desesperadamente e não encontrar, e mais tarde a perceber que o tipo teve a lata de me dirigir um piropo com o meu mais que tudo mesmo ao meu lado... A minha vontade era de voltar à loja só para lhe perguntar se é ou não alemão (sim, é a única coisa que me ficou a remoer na cabeça, e já agora, aposto em que ele possa ter qualquer nacionalidade menos a alemã).
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domingo, outubro 29, 2006

Blogue do dia

Há blogues que quase sempre me fazem rir, e que por isso sao sempre aqueles que leio mal haja uma actualizacao. O blogue da Florença é um deles.
Vao lá ver, e encontrarao pérolas como esta:

Todos sonhamos encontrar a pessoa certa para partilharmos os medicamentos na velhice:
- Hoje já mediste o nível de açúcar do sangue, amor?.
- Amor? Mas eu conheço-te?
- Já vi que também tenho que te ir buscar o remédio pró alzheimer .


Ou, melhor ainda, o post "O boby apanhou-me a dormir e deu-me uma canzana, o filho da puta".
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Novela das 8...

A Antónia, casada com o António há quase 10 anos, conhece o Bruno, casado com a Bruna há quase 20 anos. A Antónia e o António têm dois filhos, o mais novo dos quais tem apena 3 anos. O Bruno e a Bruna têm também dois filhos, o mais novo com cerca de 15 anos.
O Bruno e a Antónia conheceram-se há uns 3 ou quatro anos no local de trabalho. Partilhavam, além das tarefas laborais, pontos de vista semelhantes, e, acima de tudo, muito tempo passado longe das respectivas famílias. Há um ano e meio, deixaram de apenas trabalhar juntos e passaram a usufruir de outros prazeres quando na companhia um do outro. Entre o fruto proibido - as relaçoes fora dos respectivos casamentos - e o fruto ainda mais proibido - relaçoes em locais públicos - e o fruto absolutamente proibido - relaçoes no local de trabalho - a Antónia e o Bruno agora partilham histórias de aventuras arriscadas e de adrenalina a rodos.
A Antónia descobriu aquilo que já nem se atrevia a imaginar que algum dia poderia experimentar - o orgasmo. E por causa do sexo a sério, aquele que nunca recusa mesmo que tenha dores de cabeça, a Antónia já nao pode mais viver com o António. Ela quer distância dele, o mais possível, nao quer mais que ele lhe toque, que lhe fale, nem sequer lembrar-se que ele existe.
O António nao precisava de saber disto tudo. Ainda que pudesse desconfiar, as suas longas horas de trabalho nao lhe permitiriam aprofundar alguma suspeita que porventura pudesse ter, se bem que no fundo, no fundo, ele nunca tivesse imaginado que a sua mulher de tantos anos fosse capaz de se tornar noutra pessoa de um momento para o outro. No entanto, a Bruna nao quis que assim fosse. A Bruna sempre foi uma esposa desconfiada. Doméstica, tinha demasiado tempo livre para nao seguir todo e qualquer indício de que o marido a andasse a trair. E, se algumas vezes estes indícios nao passavam da imaginaçao de Bruna, outras vezes, demasiadas vezes, acabavam por confirmar que o marido nao era pessoa em quem ela pudesse confiar. Ano atrás de ano, tragédia após tragédia, Bruna descobria amante atrás de amante de Bruno. E ao descobrir mais esta, nao descansou enquanto nao averiguou todos os pormenores da vida de Antónia, desde os detalhes que mais lhe interessariam - como os locais onde o seu marido e Antónia se encontravam - até todas as minudências da vida da nova amante do seu marido - onde vivia, onde trabalhava, onde ia às compras, com quem vivia, que escola frequentavam os filhos, onde trabalhava o marido. Quando se encontrou na posse de toda esta informaçao, Bruna, ciumenta e possessiva, mas ainda assim, sempre disposta a perdoar ao marido, nao aguentou o peso de tanta traiçao, e nao resistiu a partilhar tudo o que sabia com António.
O António ficou de cabeça perdida. Nao sabe o que fazer, e usa a única arma que tem - os filhos - para tentar convencer Antónia a ficar com a família. O que o António nao compreende, é o poder de um orgasmo. Por causa dele, Antónia nunca mais sequer se imaginará a fazer sexo com o seu (ainda) marido, e se por acaso esse pensamento lhe atravessar a mente, ela arrepiar-se-á.
O Bruno, entretanto, continua o jogo de toda a vida dele. Aproveita todas as mulheres que estejam disponíveis, promete-lhes mundos e fundos, para nunca cumprir nenhuma das suas juras. Durante metade do tempo em que esteve com a Antónia, tinha (tem) ainda outra amante, a Carminda. Isto, é o que a Bruna e a Antónia sabem, porque na realidade o Bruno poderá ter ainda outras aventuras mais secretas. A Bruna também nao resistiu a contar à Antónia sobre a Carminda. Incrédula, a Antónia tornou-se também ciumenta e desconfiada, e averiguou tudo o que pôde sobre a Carminda, ao ponto de confrontar a terceira mulher. Chegaram à conclusao que o Bruno enviou os mesmos emails e as mesmas mensagens para as duas. Ora aí está uma maneira inteligente de nunca se esquecer do que disse a qualquer uma das mulheres.
O Bruno diz que se vai separar da mulher. O Bruno diz que já terminou tudo com a Carminda. O Bruno alugou um apartamento, mas continua a ir dormir à casa da sua família todas as noites. O Bruno quer contar a toda a gente que está junto com a Antónia, incluindo aos colegas de trabalho.
A Antónia vai-se separar do António. A Antónia acredita que o Bruno se vai mudar para uma casa dos dois. A Antónia sabe que o Bruno mente, mas está viciada nele. A Antónia está-se a transformar na Bruna.
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quinta-feira, outubro 26, 2006

Segredo bem guardado

Por mais que o meu amor diga, repita, ou escreva em variados post-its condenados a desaparecer no meio de outras papeladas para nunca mais serem vistos, nao consigo decorar a password dele.
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O melhor de sempre

Ainda não tinha escrito este post que era para não agourar, mas agora que estamos na recta final do mês de Outubro de 2006, posso finalmente dizer:
Este foi o melhor mês de Outubro de que há memória!
Sol praticamente todos os dias, as temperaturas sempre a chegarem perto dos 20 graus, ainda não houve sequer um dia de geada, e neve, para já, só sonhando com ela. Hoje estão uns inacreditáveis 26 graus, e até já tive que improvisar um abanico.
E o que é que eu fiz com este tempo maravilhoso? Dei algumas voltas de bicicleta, andei com o puto de um lado para o outro, almocei ao sol, disfrutei das esplanadas, e, mais importante que tudo, senti-me (e continuo a sentir) muito bem.
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quarta-feira, outubro 25, 2006

E agora para algo completamente diferente

Os sapatos novos, sem salto, aleijam-me os pés. Para isto mais valia ter vindo de saltos altos.
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terça-feira, outubro 24, 2006

Um pincel

Há quem use pincéis para pintar e há quem use pincéis para cozinhar.
Eu tenho um pincel para limpar o pó que se acumula dentro da caixa do computador.
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A pesquisa

Comprei um pc novo. O meu antigo desktop já tinha tem quase 4 anos, e apesar de todas as coisas que lhe fui metendo - mais memória RAM, uma placa gráfica, gravador de DVDs, disco externo de 300GB, placa I-Link para ligar a câmara de vídeo, ... - já nao se aguentava para tudo o que eu queria que ele fizesse. O Natal está aí a chegar (faltam dois meses, só!!!) e eu vou precisar de finalmente editar o vídeo do Natal e passagem de ano que já estao com quase 365 dias em cima, para mostrar à família. Sim, que um dos pontos altos do Natal é a passagem do filme "O Natal do ano passado", que bate em audiências a Julie Andrews ou qualquer outro filme que já tenha passado mais de 10 vezes na televisao.
Isto de comprar pcs novos tem que se lhe diga. Principalmente quando se é forreta poupada, como eu. Começa logo por ser uma dor de cabeça o facto de haver tanta escolha - deve haver pelo menos umas 372462802 lojas, físicas ou virtuais, a vender computadores, mais o ebay e afins, e cada um vende uma coisa diferente. Deve ser por isso que há quem prefira portáteis - a escolha é menor e depois nao se pode andar a mexer tanto naquilo, o que significa que nao se vai ter que andar a descobrir quais os problemas que se arranjaram ao tentar resolver um outro problema. De qualquer modo, lá fiz umas pesquisas, e descobri aquilo que mais me interessava (nao tinha coisas a mais pelas quais nao estava disposta a pagar, suficientemente rápido e com memória RAM que se visse, e ainda um disco que nao me fizesse comprar outro nos próximos 15 dias - e nem me estou a esquecer que o disco externo de 300 GB vai continuar a trabalhar...) na "worten" cá do sítio. Chegando lá, encontrei um pc ainda melhor que o que tinha visto no site - estes tipos têm a mania de só pôr meia dúzia de produtos no site, que é para depois porem preços diferentes para os mesmos produtos conforme as lojas: por exemplo as lojas da antiga Alemanha de leste tipicamente têm preços mais baixos. Este segundo pc tinha um processador mais rápido, que era a grande vantagem, mas perdia na placa gráfica, que nao valia nada. Resumindo, comprei o segundo pc, mais barato que o outro que tinha visto na net, mas juntei-lhe uma placa gráfica a sério, já que a razao para a compra era mesmo estar a precisar de potência para processar vídeo.
Chegando a casa, há lá nada mais divertido do que ligar um computador novo e configurá-lo, e logo a seguir começar a meter-lhe mais peças. Para começar, era mesmo só a placa gráfica que precisava de ser adicionada - e urgentemente, que a placa que vinha com a motherboard era tao pobrezinha que quando eu queria descer numa página da net ou num documento, aquilo nunca mais se despachava.
Esta nao era a primeira vez que eu montava uma placa gráfica num pc. E hoje em dia o hardware é uma coisa relativamente simples, as coisas que têm que encaixar umas nas outras até vêm com códigos de cores e tudo, já nao há "jumpers" para mudar para trás ou para a frente (ou para tirar, ou sei lá mais o quê), é como encaixar duas peças de Lego, e qualquer pessoa é capaz de o fazer. Pois. Até aqui tudo bem. Só que desta vez, se o hardware nao deu problema nenhum, o software já nao quis cooperar. Ao tentar instalar os drivers, o tal software que faz com que a placa gráfica funcione, dei cabo de tudo. Dei, quer dizer, o CD de instalaçao é que deu, que eu nao tenho culpa nenhuma que aquilo esteja mal feito (óbvio!). Depois de várias operaçoes de reinicializaçao do computador bem sucedidas, o último pedido para reiniciar estourou com o sistema operativo. Ele arrancava, e depois daquela imagem bonitinha do windows a dizer que está a arrancar, arrancava outra vez. E outra, e outra, e outra. Lá saquei do CD de instalaçao/recuperaçao do windows xp, esperei tempos infinitos que aquilo carregasse, tentei reparar a instalaçao, nao funcionava, voltei ao início, voltei a esperar tempos infinitos, escolhi a (re)instalaçao do sistema operativo, e quando tudo parecia bem encaminhado, o tipo pede-me um ficheiro, o "viaagp1.sys". Eu sabia lá que raio de ficheiro é que era, experimentei procurar em todos os cds que tinham vindo com o computador ou com a placa gráfica, mas nada. Pura e simplesmente o raio do ficheiro nao existia. Ignorei, claro, e o sistema operativo lá acabou de instalar. Quando terminou, surpresa das surpresas, a placa gráfica nao estava a funcionar como devia ser. As imagens continuavam a descer muito devagar, e o sistema achava que nao havia placa gráfica nenhuma. Depois disto, passei a noite toda a tentar descobrir se a ligaçao da motherboard era ou nao compatível com a placa gráfica, a imaginar que teria que ir devolver a placa à loja e a amaldiçoar o tipo que ma vendeu dizendo que este computador devia levar uma placa AGP (por acaso o tipo até percebia de computadores, fiquei mesmo impressionada, desde que estou na Alemanha nunca tinha tido um vendedor tao competente!). Depois de pesquisas, e mais pesquisas e mais pesquisas ainda no google, fiquei a saber um monte de coisas sobre placas AGP e ligaçoes e velocidades e mais um montao de coisas que entretanto já esqueci (é para isso que serve a memória de curta duraçao - se uma coisa já nao interessa, deita fora). Mas, às 3 da manha, finalmente fiz a pesquisa certa. Tao certa, que tenho que partilhar com o mundo. Estas foram as palavras chave que me resolveram o problema (pesquisa em google.com):
viaagp1.sys doesn't start
Parece simples nao parece? Mas nao foi.
No link acima encontrei a informaçao que precisava, mais o sítio onde podia encontrar o maldito ficheiro (agora bem guardadinho no disco). Copiei o "viaagp1.sys", instalei o windows de novo, desta vez já sabia onde estava o que ele queria, et voilá, o computador está a funcionar lindamente. O único problema é que, à conta desta história toda, há 2 dias que ando com déficit de sono. E a hora que só muda no sábado...
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Wie Bitte?
(Como?)

Uma amiga francesa diz que eu estou sempre a queixar-me. Diz ela que os franceses também são assim, que é para amenizar a coisa, não vá eu sentir-me ofendida. Não sinto. Por muito que ela discorde, ou talvez apenas não compreenda, eu não me estou a queixar. Estou só a falar das coisas como elas são. Não tenho que me sentir satisfeita com migalhas quando sei que o pão está aqui tão perto. E além do mais, não se perde nada em protestar. O pior que pode acontecer é as coisas ficarem na mesma.
A medida da minha integração passa pelo protesto. Nos primeiros tempos por cá, roía-me toda por dentro por não conseguir queixar-me. Agora, com mais ou menos pontapés na gramática, começo a sair da casca. Se os preços não estão indicados, se me tentam vender gato por lebre, temos chatice. E às vezes, vale bem a pena ter aberto a boca. Ganho eu, e ganha toda a gente.
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O bom e o mau

Aquele que engana, mente, distorce, inventa, ilude, trapaceia, não tem vergonha daquilo que é. O charlatão não se esconde nas sombras com medo que lhe digam que não merece a vida que tem, o vigarista não tem medo que lhe atirem pedras como vingança pelas aldrabices e trapaças que sistematicamente vai espalhando. Muitas vezes, é às claras que prepara mais uma trafulhice, um esquema, uma golpada.
Aquele que trabalha honestamente, que aceita o que lhe dão e vai vivendo sem protestar, sem causar alaridos, e sem se queixar do pouco que lhe cabe, de que é que tem vergonha? Porque é que se encolhe, como se não merecesse a vida que lhe calhou, como se ludibriasse os outros para viver, como se a mentira e a sacanagem fossem parte daquilo que ele é? Porque é que tem vergonha de ser bom, e medo que o reconheçam? Porque é que não se acha merecedor? Porque é que se vê como uma coisa a espezinhar, em vez de uma pessoa digna?
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segunda-feira, outubro 23, 2006

Alô

Recebi um telefonema de telemarketing. Nao percebi bem o que era, já que estava meia a dormir quando atendi, e nem me deram tempo para respirar enquanto desbobinavam a informaçao sobre o tipo de sondagem que estavam a fazer. Depois de muitas explicaçoes, quando eu pensava que se estavam a preparar para me perguntar se aceitava responder, saem-me com esta "Os teus pais estao em casa?"
AHAHAHAHAH, os meus pais...
Num milionésimo de segundo, passou-me pela cabeça dizer-lhes umas verdades, mas no milionésimo de segundo seguinte nao resisti a aproveitar-me da situaçao. Ah, é que os meus pais nao estao em casa, e só voltam muito tarde. Tao tarde, que nem sei bem quando é que vai ser. Adeus e até à próxima. Já sei qual vai ser a resposta da próxima vez que o telemarketing fizer tocar o meu telefone. Os meus pais nao estao em casa. Sao workaholics. Foram viajar para as Bermudas. Deixaram-me aqui sozinha com 50 euros para ir encomendando pizas, e nunca mais voltaram. Já agora, nao querem contribuir para me salvar da fome? É que uma rapariga precisa de uma alimentaçao saudável para crescer...
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sábado, outubro 21, 2006

Nao é dia 13... nem é sexta feira...

O blogger anda-me a impedir de postar. Ultimamente, ao fim da tarde, escrevo um post que depois nao consigo publicar. Ao mesmo tempo, continuo a poder ver blogues - o meu e outros - portanto o problema é só na publicacao.
Já nao bastava andar com problemas no blogger, hoje de manha, queria ligar o computador e algo muito estranho aconteceu. O écran continuava preto. As luzinhas acendiam e apagavam, mas nao havia imagem. Mistério, já qua a última pessoa a usar o pc tinha sido eu e da última vez nao tinha acontecido nada de anormal. A parte mais estranha nisto tudo era que, apesar de nao ver nada, se carregasse no botao do teclado que desliga o computador, este obedecia à ordem - portanto, provavelmente nao estava a encravar antes de arrancar o windows, simplesmente nao me estava a dar a imagem daquilo que se estava a passar. A primeira coisa que me lembrei de fazer foi verificar se os cabos estavam bem ligados, e voltar a ligar tudo. Nao adiantou nada. Fui buscar o portátil para ir à net ver o que fazer num caso destes. Encontrei logo uma página com uma coleçao de soluçoes, que também começava pelo "verifique que os cabos estao bem ligados". Como por esta altura já tinha desligado os cabos todos - já me estava a preparar para abrir o pc para tentar descobrir se tinha sido a placa gráfica que tinha dado o berro ou se seria outra coisa qualquer - por acaso resolvi ligar mais uma vezs os cabos todos, pelo sim pelo nao. E nao é que depois disso o computador voltou a funcionar como deve ser? Nao faço a menor ideia de qual era o problema, mas já estava a ver a minha vida a andar para trás, e no entanto fosse qual fosse a razao para o monitor nao dar sinal, resolveu-se por si mesma. É provável que fosse um mau contacto, ou entao a caixa do computador estava simplesmente a precisar de carinho, e depois de duas vezes a ligar e desligar cabos - eu até já estava a pensar em limpar-lhe o pó com o meu pincel especial - lá ficou mais contente e funcionou.
E agora, já que tinha ido buscar o CD do Windows para ver se conseguia arrancar isto outra vez, vou aproveitar para finalmente instalar o service pack 3, que precisa do CD do sistema operativo e por isso estava em lista de espera até eu me decidir a procurar o dito CD.

(Antes de publicar, fazer figas a ver se desta vez o post nao desaparece.)
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sexta-feira, outubro 20, 2006

HELP!

Pela primeira vez na vida, preciso urgentemente de parecer mais velha, por um dia. Não faço a mínima ideia do que fazer. Usar fato sempre deve ajudar a parecer um pouco mais séria. No entanto, há dúvidas que persistem. Maquilhagem, sim ou não? Camisa clara ou escura? E de resto... deve haver imensos truques, e eu não conheço nenhum! Evidentemente não vou criar rugas de um dia para o outro (nem quero!), e um ar desleixado também não é solução - uma pessoa não parece mais velha só por andar desleixada, acho. O que é que eu posso fazer?
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I ♥ ...

Cada vez gosto mais da polícia de Munique. Mesmo que às vezes se entretenham a passar multas despropositadas. Mesmo que pareça que há polícias a mais, e que por isso alguns têm que passar o tempo a incomodar os tipos que andam de bicicleta no sentido contrário ao devido, ou que andam de bicicleta em zonas de peões, ou que passam no vermelho nos dias de chuva (tudo proibido, obviamente). Ainda assim ainda não apanhei nenhuma multa, embora o meu mais que tudo apanhe multas por ele e por mim - desde excesso de velocidade (35km/h em zonas de 30km/h) a estacionamento proibido. Mas a polícia é organizada, e eficiente, vê-se que trabalha e bem. E é uma das razões que me fazem gostar desta cidade. A polícia faz com que as pessoas andem despreocupadas. Os carros às vezes ficam abertos. Os descapotáveis são estacionados com as capotas abertas. As pessoas passeiam-se noite dentro sem problemas. Apesar dos milhões de pessoas que por cá passam durante a Oktoberfest, nunca há problemas de maior. É por estas e por outras, que a polícia de Munique é a maior!

*No Porto no mesmo espaço de tempo em que tive carro cá, fui assaltada 3 vezes. Cá, nem uma. E não tenho garagem. No Porto, uma vez roubaram-me a carteira. Cá, o puto perdeu a carteira dele, e entregaram-lha intacta pelo correio.
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Anónim@s

Há lá coisa mais pirosa que uma mensagem (carta, papel, nota, post-it) que acaba com "assinado: anónim@"?
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Empregada nova

No primeiro dia, trocou-me tudo de lugar, ao ponto de eu ter dificuldade em encontrar as batatas e as cebolas. Nada de mais. Na segunda vez, deixou-me a casa meia por limpar, e tive que andar a fazer as coisas por ela. Da última, "passou a ferro" uma quantidade de roupa, mas deixou metade das peças amarrotadas. Para cúmulo, não consigo encontrar alguns equipamentos electrónicos - um jogo do puto e a depiladora - e não faço ideia onde foram para metade das t-shirts do puto, embora já tenha dado a volta à casa toda mais que uma vez. Não digo que ela tenha roubado as coisas, mas na prática, vai dar ao mesmo porque me fazem falta e não sei onde estão.
Entre aquilo que lhe pago e as coisa que desaparecem, mais o trabalho que ainda fica por fazer, sai-me saiu-me uma empregada demasiado cara. Para isto, prefiro ser eu a limpar a casa. Eu, é como quem diz, prefiro que sejamos nós a limpar a casa.
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...

À medida que o puto cresce, maiores são os sustos que me prega. Felizmente, até agora, não passam de sustos.
Qualquer dia descubro que se meteu na droga, ou que anda para aí a fumar às escondidas. Ou ainda, que anda para aí a ver revistas "de pessoas nuas" e a dizer que isso é muito engraçado.
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quinta-feira, outubro 19, 2006

O papel? Que papel?

É lixado (com F grande), quando se quer trabalhar e não se encontra o papel... Quem é que terá o papel? Onde é que se meteu o papel? Por favor, encontrem-me o papel...
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quarta-feira, outubro 18, 2006

Nao estou a escrever...

Nao escrevo, porque tenho ali 300 posts no bloglines à minha espera, e ainda nem sequer li o jumento. Quando tenho tempo para ler tudo e mais alguma coisa, ninguéme escreve nada, quando nao tenho tempo, inundam a blogosfera com posts... Ai a minha vida...
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terça-feira, outubro 17, 2006

Publicidade enganosa

Enquanto ouvia televisao - eu tenho sempre a televisao ligada mesmo que nao esteja a ver, que é o que acontece a maior parte do tempo - o meu ouvido capta que o próximo repórter a aparecer em directo é o Tiago Girao (falta o til no a de Girao, este computador nao deixa pôr quase nenhuns acentos e cê cedilhado, nem vê-lo quanto mais imaginá-lo). Claro que parei tudo o que estava a fazer, nao é todos os dias que anunciam um repórter giro, quanto mais girao! No entanto, foi uma perda de tempo. O Tiago que me desculpe, mas os pais dele enganaram-se quando lhe puseram o nome.

(Ainda assim, pergunto-me qual será o impacto de ter um nome assim na vida de uma pessoa. Será que toda a gente faz piadas fáceis com este rapaz? Recordo-me de um certo Sr. com o sobrenome Bom que andava a pôr todas as miúdas doidas - pelo menos as que tinham a sorte de cruzar o seu caminho - e ainda um certo Sr. Merryweather, inglês simpático e bem disposto, na presenca do qual tive que reprimir a vontade de lhe agradecer por ter trazido o bom tempo com ele. Piadas fáceis nao sao comigo.)
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...

E se por acaso ando a postar menos, nao é porque esteja demasiado ocupada a laurear a pevide (antes fosse), e também nao é porque andei o fim de semana todo com uma dor de cabeça que nem me podia mexer, nem porque tenho mais trabalho do que aquele que consigo despachar, nem porque o meu puto me faz correr a cidade para descobrir o que é que ele anda a tramar.
Nao, nada disso. Às vezes eu bem queria que a razao para me manter longe dos computadores fosse férias, mas na verdade é que há mais coisas na vida para além de bits e bytes.
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segunda-feira, outubro 16, 2006

Trava línguas

Já alguém reparou que os emigrantes costumam falar com um sotaque esquisito? Nao, claro que ninguém notou, só eu é que notei, o resto das pessoas nem ouvem bem, quanto mais diferenciar entre sotaques esquisitos e palavras fora do lugar.
Tenho pesadelos em que começo a falar emigrantês. Em vez de apenas me sairem palavras em inglês no meio de uma conversa com portugueses, deixo de saber quais as palavras portuguesas que exprimem aquilo que querem dizer. O meu puto deixa completamente de falar português porque é muito difícil - o alemao é taaaaao mais fácil - e eu acabo por me sentir perdida em qualquer lado.
Por enquanto, ainda consigo - acho eu - detectar o mau português. Os "devias de", e coisas que tais, as más traduçoes nas legendas ou mesmo em livros. Mas às vezes começo a ter dúvidas, como é que se escreve determinada palavra (viva os dicionários online), ou se a ordem gramatical das palavras numa frase está ou nao correcta. O meu puto anda muitas vezes de dicionário na mao quando quer explicar alguma coisa. Traduz de alemao para português e de português para alemao, e às vezes nao corre lá muito bem. Diz "carta" em vez de "mapa", por mais que eu o corrija, e às vezes acabo por ter dificuldades em entendê-lo. E ainda para mais gosta de ir à wikipedia, onde o português é normalmente do Brasil, o que me dificulta ainda mais a vida. Ao menos lê livros, em português e alemao, e eu acredito que a leitura o ajudará longo prazo a conhecer bem as línguas. Mas o que lhe custa mais é passar um assunto de uma das línguas para a outra. Ah, e nao tem sotaque de emigrante, pelo menos que eu perceba.
Felizmente, durante as férias descobri que este fenómeno de estar a falar numa língua e me sairem palavras ou expressoes da outra sem que eu queira funciona para os dois lados. Depois de algumas semanas a falar português todos os dias, acabam por me sair palavras e expressoes portuguesas pelo meio de conversas noutras línguas. Parecendo que nao, até me senti aliviada quando isto aconteceu. Se calhar o problem nao é o conhecimento de uma ou de outra língua estar a diminuir ou a misturar-se, o problema deve ser o do meu cérebro que já nao aguenta com tanta informaçao ao mesmo tempo. Compartimentar as coisas funciona bem quando se têm gavetas, computadores, estantes, armários. Agora no meu cérebro, pelos vistos, há tanta informaçao, que já nao há gavetas que cheguem para separar tudo. E assim, as línguas ficaram todas guardadas no mesmo lugar. Misturadas, baralhadas, a fazer uma grande festa.
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sexta-feira, outubro 13, 2006

Sexta feira 13

O meu amor gosta muito de Studentenfutter. Sempre que vai ao supermercado lá compra ele esta comida de estudantes, que consiste numa mistura de vários frutos secos. Amêndoas, passas de uva, nozes, avelas, e castanha de caju, pelo menos, costumam fazer parte deste sortido. Normalmente eu nao como esta mistura, porque nao gosto de castanha de caju. Mas hoje, o meu amor deixou-me por umas horas sozinha em casa. Na cozinha estava um pacote aberto... agora ainda lá está, mas já só tem castanha de caju dentro. O resto, desapareceu, nao sei bem como, até porque nós nao temos cao nem gato. Mistério...
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Engana-me que eu gosto

"O presente e-mail destina-se única e exclusivamente a informar potenciais clientes e não pode ser considerado SPAM."

Claro. E eu sou o pai Natal...
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quarta-feira, outubro 11, 2006

Pay me in kind

Paguei o café a um colega com que nao falo muitas vezes, porque me apercebi que ele nao tinha trocos. O engracado é depois ficámos imenso tempo à conversa. Fiquei com a impressao de que ele me estava a pagar o favor, fazendo-me companhia... Foi um prazer, pagar-lhe o café e ficar na conversa, mas em retrospectiva, foi um bocadinho estranho. Por mim, ele podia ter ido embora logo a seguir. Como lhe disse, pagam-me tantas vezes o café, nao me custa nada retribuir o favor a alguém (eu sou assim, acho que se o universo me trata bem também o devo tratar bem, ainda que as pessoas me fazem favores e aquelas a quem eu faco favores nem sempre sejam as mesmas). E se por acaso - muito por acaso - hoje eu até ia tomar o café sozinha - os meus amigos bebedores de café estavam todos para fora - isso nao me incomoda minimamente. O tipo que estava no canto do bar, sozinho, a beber o seu café com um ar alucinado e a dar risadinhas enquanto olhava para uma esquina no tecto, esse sim, estava-me a perturbar um bocadinho. Ainda para mais era parecido com o Tim Booth.
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Mexericos

Sabemos que vêm aí mexericos de primeira qualidade quando as pessoas baixam a voz e olham à volta antes de comecarem a contar qualquer coisa.
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Facas

Rita: Ainda há pelo menos mais dois tipos de reacções: as das pessoas que suspiram sempre que vêm uma faca de legumes e até sonham com uma (grande afiada, a única capaz de cortar cebolas em picadinho), e as pessoas que fogem de toda e qualquer faca com uma altura superior a 1, vá lá, 2cm.

(Eu incluo-me nestas últimas. Tenho pavor de facalhões. Não é medo das facas em si, mas do que qualquer lunático poderá fazer com elas.)
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terça-feira, outubro 10, 2006

A quatro maos

Mais um post, no escandaleiras. Contém linguagem que pode ser considerada ofensiva.
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Queridos Inimigos

Caro Inimigo Fidagal,

Já lá vai algum tempo desde a última vez que tive o desprazer de me obrigar, por motivos de força maior, a monologar consigo. Sim, monologar, porque para dialogar consigo seria necessária uma besta, que é o único animal que compreende o seu linguajar.
Soube por vias travessas, na avenida que vai dar à praça da Feira, que se prepara para usurpar os terrenos a Norte do meu castelo de Terreola. Pois fique sabendo que esses terrenos sao meus de direito e que nao pretendo abdicar deles sem lhe dar luta, da qual sairei, inevitavelmente, curioso furioso vitorioso. Bem sei que, antes de eu nascer, a minha mae andou metida com o criado, e que na realidade o meu pai nao é o conde, mas sim o moço da estrebaria, e até deve ser por isso que até hoje eu só me sinto bem é no meio da palha, e o cheiro a cavalo dá-me suores frios. No entanto, isso sao pormenores de somenos importância. Nas minhas veias escorre sangue azul, sim, que o moço da estrebaria também tinha ascendentes na realeza, e esse sangue é o que me dá força empunhar espada, pistola, carabina, ou até mesmo, vá lá, uma moca. Atreva-se a pôr um só pé que seja nos meus territórios, e esmagá-lo-ei como uma lesma, apunhalá-lo-ei, nao pelas costas, mas como me der mais jeito, sová-lo-ei conforme me aprouver, e corrê-lo-ei à cacetada dali para fora. Socorrer-me-ei de qualquer uma das armas mencionadas, ou outras que se encontrem a jeito, por forma a evitar que o meu caro inimigo se atreva a conspurcar aquilo que me pertence.
Com os melhores incumprimentos,

Inimigo Figadal




Caro Inimigo Figadal,

Ler a sua carta deu-me logo a volta aos fígados, isto porque estava a comer um manjar dos deuses que o meu novo cozinheiro preparou. Infelizmente tive que o despedir pois afinal ele é um incompetente e andava a tentar envenenar-me que eu bem sei. Vossa excelência deve-me ter confundido com o míldio, que ataca as uvas com que os seus criados, cujo sangue é igualzinho ao que corre nas veias do meu caro inimigo, produzem aquela mixórdia a que chama vinho mas que mais nao é do que o amargo sumo de uva da pior qualidade misturado com água, que o vinho a martelo é a sua especialidade, e ainda com chulé do mais mal cheiroso que se possa imaginar.
Quanto ao martelo com que me ameaça, tenha cuidado, nao lhe vá cair no pé, e piorar ainda mais o estado já de si deplorável daquela unhaca nojenta que já teve todas as cores desde amarelo-bílis até ao preto mais retinto, e à qual o meu caro inimigo insiste, na sua tonteria, em atribuir poderes especiais. Só se for o poder de enojar ao ponto de causar vómitos a toda e qualquer pessoa ou animal que vislumbre tal aberraçao da natureza.
Aconselho-o a nao recusar a visita do charlatao curandeiro que se auto-apelida de médico quando todos os dias lhe bate à porta, e a aceitar as mezinhas que ele lhe traz. Tome-as, nao receie, e verá que a vida se tornará mais agradável, cor de rosa, até. Se por acaso vir umas nuvens amarelas ou uns elefantes azuis, nao se apoquente, a única coisa que tem a recear é a luz branca que indica que vai desta para melhor, o que infelizmente ainda deve demorar uns bons anos. De qualquer forma, tenha cuidado com os ratos de esgoto e outras ratazanas imundas com que partilha o palheiro a que chama castelo e que lhe têm vindo a contaminar a comida, e os remédios. É por isso que o sangue lhe escorre das veias, os infames roedores deram-lhe umas dentadas e o meu caro inimigo nem sentiu nada. Sim, o meu caro inimigo anda a alucinar e nem faz a menor ideia.

Com os piores cumprimentos,

Inimigo Fidagal.
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Um dia na vida de...

Se fosse escritora, dormiria até tarde, nao faria nenhum o dia todo, e à noite, à hora a que as pessoas normais dormem, é que escreveria. Sempre tive os meus momentos mais inspirados no silêncio da noite. Obrigada que sou a levantar cedo e a viver de dia, vejo a minha criatividade reduzida a uma ínfima parte do que já foi.
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Pilha

O monte de coisas "nao essenciais, a fazer quando tiver tempo se me apetecer porque tenho a certeza que as vou achar interessantes" está a aumentar drasticamente, rapidamente, vertiginosamente, perigosamente. Um dia destes ganha vida própria e vira-se contra mim.
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Espelho

Se vires os meus olhos refletidos num espelho, eu estou a ver os teus.
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Tochada

Se pudessem, roubavam-te o telemóvel. Se pudessem, impediam-te de ir à casa de banho. Se pudessem, não te deixavam ir almoçar. Se pudessem, acabavam com todas as conversas. Se pudessem, punham uma câmara de vigilância na retrete. Se pudessem, obrigavam-te a provar a tua dor de cabeça e obrigavam-te a trabalhar enquanto a febre não chegasse aos 42 graus. Se pudessem, não tinhas férias nunca. Se pudessem, acabavam com os feriados. Se pudessem, esterilizavam-te para não poderes ter uma família que te distraia. Se pudessem, mandavam todos os teus amigos e família para tão longe que nunca mais poderias perder tempo com eles. Se pudessem, não tinhas casa para onde ir e terias que estar sempre no trabalho. Se pudessem, não receberias emails que fizessem rir, nem mesmo dos clientes. Se pudessem, serias vigiado 24 horas por dia, 365 dias e 6 horas por ano. Se pudessem, o teu salário iria diminuir gradualmente até que um dia serias tu a pagar para trabalhar.
Se pudessem?
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segunda-feira, outubro 09, 2006

Milionário

O programa da TVI tem uma certa piada. É incrível, ao que as pessoas se sujeitam, se calhar até mais pela fama do que pelo dinheiro. Como diz o meu pai (esse sábio), se as obrigassem a fazer aquelas coisas, queixavam-se. A quantidade de sorrisos amarelos supera outros reality shows - como é que as miúdas nao se recusam a fazer nenhuma daquelas tarefas?.
Seria de esperar que um milionário tratasse as mulheres nas palminhas das maos. E daí, porque o faria? O dinheiro nao é o que faz as pessoas tratar bem as outras. Se calhar, o mais provável, caso aquilo nao fosse apenas uma grande mentira, seria o rapaz nao tratar bem as miúdas.
O que eu gostava mesmo de ver era a reaccao delas quando souberam a verdade. Quantos mais sorrisos amarelos terao conseguido aguentar?
Ao ver coisas destas, só penso na grande sorte que tenho. E sem precisar de me sujeitar a limpar estábulos ou a amanhar peixe. Ou pior ainda, aturar umas miúdas parvas que se vendem por pouco dinheiro.

Reality show por reality show... "o meu odioso noivo" era bem mais engracado (pelo menos, os dois episódios que vi foram de partir o côco a rir). E provavelmente, nao deixava ninguém a sonhar com semi-contos de fadas.
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Horror

Nao só tive que fugir da traça gigantesca que já estava meia atordoada (nao fui eu, juro!) e andava aos círculos na sala, como a grande besta me perseguiu até ao computador. Mais uns círculos em volta da lâmpada mais próxima de mim, e desapareceu por trás do monitor. Já estava a pensar em fugir dela outra vez, mas se calhar entretanto morreu, que nao lhe voltei a pôr a vista em cima (nem a sombra lhe voltei a ver!). Entretanto fiquei cheinha de comichao. A traça, feia, enorme, castanha, com pó castanho nas asas, pode ter morrido, mas eu sinto-me como se ela me tivesse mordido todinha.
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Mentira universal

Alguma vez, em alguma altura, alguém foi capaz de pôr um comando "universal" a comandar todos os aparelhos electrónicos da casa? Ou, pelo menos, a televisão, aparelhagem e receptores satélite? (Incluir uma função que emulasse* o comando da tvcabo já era pedir demais.)
Também caí no embuste do comando universal. Consigo ligar e desligar a televisão, e escolher os canais 4 e 6. Quanto ao resto, nada.

*deu-me tanto gozo escrever esta palavra
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Nunca, jamais, em tempo algum

Gosto muito de demarcar o meu território. É que eu sou assim, e tenho muito orgulho em ser como sou, mesmo que ninguém me curta, vou ser assim toda a vida. Quem gosta, é provável que goste muito. Quem não gosta, que vá pentear macacos e me desampare a loja que eu não estou aqui para fazer favores a ninguém. É por estas e por outras que às vezes acabo por criar conflitos que nem têm grande razão de existir. É só para vincar que eu estou aqui, a ocupar este espaço, sei muito bem aquilo que quero e melhor ainda aquilo que não quero. E por isso digo, muitas vezes por dia, coisas como "nem pensar", "nem sonhes", "eu nunca vou fazer isso". Adoro a negação, eu e ela andamos de braço dado de manhã até à noite, somos inseparáveis.
Mas no fundo, no fundo, lá bem no fundo, eu até nem sou nada assim. Se me derem boas razões, excelentes motivos para mudar de ideias, até pode ser que isso aconteça. Com um bocadinho de sorte, os meus "nuncas" na verdade são um "até que eu mude de ideias". E eu até mudo de ideias de vez em quando.
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Grrrrrrrrr

Às vezes apetecia-me ser violenta. Por exemplo, quando me acordam às 9 da manha, com telefonemas que nem sequer sao para mim. Por que é que ninguém explica às empresas de telemarketing que a essa hora, as pessoas estao a trabalhar, e as que nao estao a trabalhar nao querem ser incomodadas? Se eu tirei o dia de férias foi para ficar a dormir, e nao para ser acordada por quem nao tem nada melhor para fazer. Daqui lhes rogo uma praga: que todos os seus dias de descanso sejam perturbados por telefones a tocar nas horas mais inconvenientes.

(Agora tenho uma nova técnica: quando telefonam a perguntar se sou a Sra.X (sendo o Sr. X o meu mais que tudo, e a pessoa com quem querem falar) digo-lhe que nao há Sra. X. Por algum motivo, ficam a pensar que se enganaram no número... Desde que nao me chateiem mais, quero lá saber.)
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sexta-feira, outubro 06, 2006

Salvo?

Sou só eu que fico com a ideia errada quando se pergunta "quer salvar"?
Nao quero salvar, quero gravar. Às vezes, demasiadas vezes, nao é nada que possa ser salvo.
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mmm

Descobri mais uma coisa boa. Gelado de côco.
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quinta-feira, outubro 05, 2006

Clima Tropical*

Eu passeio-me de top (como sempre), eles perguntam-me o que é que a minha roupa tem a ver com o tempo (nada).
Eles abrem as janelas, eu fecho-as e ligo o aquecimento.

*chuva lá fora, quentinho cá dentro
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quarta-feira, outubro 04, 2006

Encriptação

Por vezes escrevo aqui palavras ou expressões que sei que pouca gente entenderá. São intraduzíveis, têm um significado próprio que só quem as inventou e poucos contemplados saberão exactamente o que querem dizer. Mas gosto delas, e não tenho mais onde as usar. Aqui vão ficando, porque é também isso que este blog é: um sítio onde falo sozinha para quem quiser ouvir.
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Tochada

Devia haver um serviço automático que nos enviasse por email os posts novos dos nossos blogues favoritos. Assim como o bloglines, mas por email. Era bom, era.
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Sabias que...

fazer batatas a murro é perigoso? Principalmente na parte do murro. Não é que a batata te pague da mesma forma, esmurrando-te de volta, mas podes-te queimar ao dar o tal murro. Como eu.
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zzzzzz

Quando o puto acorda mal disposto fico a pensar que aquilo deve ser genético e a razão para tal carantonha só pode ser terem-no acordado. (Desculpa puto, tem que ser, a escola é assim, e quando fores mais crescido vai ser ainda pior, se queres dormir, vai para a universidade.)
Como qualquer pai ou mãe, desculpo-lhe todos os defeitos que também tenho com um sorriso benevolente, mesmo depois de apanhar com uma data de resmunguice da parte dele. O castigo para tão mau feitio logo de manhã? Uma lambidela na cara.
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zzzzzz

Se calhar já devia estar habituada, e nem sei porque é que me admiro, mas a verdade é que estou, mais uma vez, cheia de sono, e não só não sei porquê (7 horas de sono não me chegam, nem mesmo tendo dormido 8 horas + 2 horas no carro no dia anterior) como isto me chateia profundamente. Não é que eu não goste de dormir, claro que gosto. Não gosto é de ter sono quando tenho que estar acordada.
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terça-feira, outubro 03, 2006

Modernidade

Se o noivo e a noiva chegam juntos ao casório, deve ser amor eterno. Até porque eles já se conhecem há séculos, e andaram a enganar o pessoal este tempo todo, já ninguém, nem mesmo os pais deles, acreditava que um dia eles iriam assinar os papéis.
E se antigamente os noivos só se viam no dia do casamento, e até faria sentido chegarem separados, e a noiva usar véu e tudo (life is like a box of candy, you never know what you're gonna get), hoje em dia, em quantos casos é que isso ainda terá alguma lógica?
Se eles já dormiram juntos bem mais que mil e uma noites, de já vivem juntos há mais de cinco mil dias, qual a razao para dormirem separados na noite anterior ao assinar dos papéis. E quanto ao véu... só servirá nos casos em que a noiva quiser surpreender o noivo, levando-o a casar com outra pessoa.
Digo eu. Ultimamente, parece-me que a coisa mais romântica que duas pessoas podem fazer juntas é comprar uma casa. E o único verdadeiro compromisso que se faz para a vida toda, é ter filhos.
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Havia de ser sempre assim

1 dia de férias, mais 1 feriado, dá 4 dias de fim de semana. E o melhor é que só tenho que trabalhar 3 dias até ser outra vez fim de semana. Nao me importava nada que isto acontecesse mais vezes.
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domingo, outubro 01, 2006

Maioridade

Quando era miúda apanhava amoras das silvas ao longo do caminho que levava da casa dos meus pais até à vila. E às vezes ainda fazia gelado de amoras com elas, do livro de receitas para catraios. Hoje em dia, se as quiser comer, tenho que as comprar. 1 euro por uma caixinha pequenina. E nao têm o mesmo sabor.
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Fantástico

A parte melhor de se ser convidada para um casamento, é ficar com uma boa desculpa para comprar roupa nova fabulosa (pelo menos tao fabulosa como o resto que está no armário). Até pode ser tao, mas tao fabulosa que só dá mesmo para usar uma ou duas vezes. Mas lá que me faz sentir (ainda mais) especial... :)
E já que é para estar fantástica, até pode ser que ceda aos pedidos irritantes insistentes do meu amor para dançar. Sim, por ele eu faço (quase) tudo.
E o mais engraçado de tudo vai ser enfiar um fato ao puto - enquanto ele esperneia como um cao que nao quer tomar banho - e tirar-lhe muitas fotografias com aquele ar de homenzinho de negócios que muito rapidamente se vai transformar em irritaçao, tudo porque ele nao gosta de cores escuras e nem a gravata amarela - a cor preferida dele - o poe mais bem disposto. Mas fica tao giro...
Agora é rezar para que nao chova na hora H, que eu nao gosto nada de andar de sandálias no molhado.
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A tradiçao já nao era o que é

É de bom tom levarmos um presente quando somos convidados a casa de alguém. Normalmente, uma garrafa de vinho, flores ou bombons. Ora, no caso de sermos convidados depois das lojas fecharem e nao voltarem a abrir antes da visita, e tendo em conta que vamos visitar um alcoólico (ainda que ele nao o admita, e até soe estranho, pois nunca o vi beber, mas sei que já se meteu em sarilhos por causa da bebida), onde é que se podem roubar umas flores? É que os bombons que ainda há cá em casa estao todos fora da validade (bombons rascas que nos ofereceram no natal... nem sei porque é que nao os deitei logo fora).
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