quarta-feira, maio 31, 2006
É aproveitar!
Já há vários dias que está frio. Hoje, pelo segundo dia consecutivo, apanhei com 5 graus logo de manhã. Felizmente não tenho que me levantar de madrugada, suponho que nessa altura estivesse ainda pior. A vocês, que estavam cheios de saudades do Inverno, aconselho a virem a Munique o mais rapidamente possível. É que não tarda nada vem aí o Verão.
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O meu filho é que sabe
Antes das curvas, deve-se travar. Durante as curvas já é tarde demais. Nao se pode ir contra as paredes nem contra os outros carros, senao perde-se muito tempo. Eu nao percebo nada disto.
(Finalmente, acabei a corrida que me andava a atazanar há p'raí quinze dias.) 1 comentário(s)
(Finalmente, acabei a corrida que me andava a atazanar há p'raí quinze dias.) 1 comentário(s)
terça-feira, maio 30, 2006
enganar, convencer, iludir
Preciso de uma planta que deixe cair muita "porcaria". A "porcaria" pode consistir em pólen, flores, folhas, não importa o quê, desde que seja bem visível. Dizem-me que os assalariados da empresa de limpeza só trabalham quando realmente há lixo que não é possível ignorar no chão. Quanto ao pó, nada a fazer. É meu, todo meu, meu até ao fim.
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Sozinha
As paredes brancas. Os armários vazios. As estantes por encher. Está tudo limpo, branco, vazio, asséptico. Queria canetas sprays para encher as paredes de cor.
Está tudo calmo, o silêncio é o único senhor deste reino. O telefone não toca, e ninguém bate à porta.
O computador já veio, já estou verdadeiramente ligada ao mundo. Deixo a porta aberta para ouvir as pessoas passar, convidando a que espreitem para dentro e venham dar à língua durante um bocado. Às vezes vêm. Abri também as janelas, para entrar o ar, e o som da rua. O meu pássaro de estimação ficou na sua casa antiga, não se mudou comigo. Já não há plantas para alguém regar, a fita-cola rasgou os meus desenhos e ainda não tive mais reuniões para poder ter tempo para desenhar outros.
De repente passou a ser tudo branco, ou será cinzento claro, não há cor, nem ruídos, nem interrupções, e o tempo parece andar muito mais devagar.
Estou sozinha. VIVA! :) 3 comentário(s)
Está tudo calmo, o silêncio é o único senhor deste reino. O telefone não toca, e ninguém bate à porta.
O computador já veio, já estou verdadeiramente ligada ao mundo. Deixo a porta aberta para ouvir as pessoas passar, convidando a que espreitem para dentro e venham dar à língua durante um bocado. Às vezes vêm. Abri também as janelas, para entrar o ar, e o som da rua. O meu pássaro de estimação ficou na sua casa antiga, não se mudou comigo. Já não há plantas para alguém regar, a fita-cola rasgou os meus desenhos e ainda não tive mais reuniões para poder ter tempo para desenhar outros.
De repente passou a ser tudo branco, ou será cinzento claro, não há cor, nem ruídos, nem interrupções, e o tempo parece andar muito mais devagar.
Estou sozinha. VIVA! :) 3 comentário(s)
O meu baby
Toda a vida (quer dizer...) achei que isto dos telemóveis chega um que dê para falar e mandar e receber mensagens. Que mesmo isso de ter cinquenta mil toques diferentes, e quarenta e duas mil setecentas e vinte e seis imagens de fundo eram umas paneleirices que só serviam para convencer o pessoal a pagar mais por um telemóvel que servia, basicamente, para o mesmo que os outros. E que esta história das máquinas fotográficas de baixa qualidade integradas no telelé era apenas mais uma maneira de ter um dois em um que não tem interesse nenhum - afinal, para que é que servem as fotos foleiras, de baixa resolução e péssima qualidade?
Depois de tantos anos (quer dizer...) a pregar às plantas (são as únicas que me ouvem, todos os outros fogem), eu não me converti. Simplesmente encontrei esta coisinha tão gira, pequenina, bonitinha na minha cor preferida, e além do mais, a um preço de pechincha (acho eu, eheh) e sem bloqueio do cartão SIM. Tudo, num supermercado perto de mim. Qual Pingo Doce, qual quê. Os supermercados alemães podem não estar abertos o(s) dia(s) todo(s), mas têm coisas assim. Umas pechinchas lindas. 1 comentário(s)
segunda-feira, maio 29, 2006
Miúdos
Os putos não sabem marcar golos. Jogam 270 minutos e só desiludem. Perdem, mas pior ainda do que perderem é perderem sem tentarem chegar ao objectivo, a baliza adversária. Queixam-se de falta de sorte. Não sabem é marcar golos. Nos últimos 7 minutos finalmente jogam. Como deve ser. Marcam um golo, jogam ao ataque, rematam à baliza. Ganham um jogo, mas perdem na mesma. As lágrimas de todos, vencedores e derrotados, são iguais. Lágrimas de quem não se esforçou o suficiente. Jogar para empatar é jogar para perder, sabemos isto tão bem. Ainda assim, para o público, houve um prémio final. Um jogador tirou a camisola, exibindo uns abdominais dignos de se lavar a roupa neles. E eu que até nem gosto de futebol. Nem de lavar roupa.
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sexta-feira, maio 26, 2006
Guia de Sobrevivência
Com a aproximação do mundial, o Spiegel tem vindo a publicar uma série de artigos (em inglês) sobre os alemães. Desde o hábito de cuscar a vida dos vizinhos, chamar a polícia para chatear os vizinhos por tudo e por nada, até aos aprendizes que vagueiam de cidade em cidade à procura de quem os queira ensinar um ofício, passando pelo inevitável comentário sobre a mania que os alemães têm de tirar as roupas em público. Também não podia faltar um artigo que explica a seca que é precisar de ir às compras e não poder porque está tudo, mesmo tudo, fechado. A não perder, aqui.
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quarta-feira, maio 24, 2006
Bomba de chocolate
Encontrei esta receita de bolo de chocolate na net, e tive que experimentar. Confesso que um "bolo" destes, que leva apenas 1 colher de sopa de farinha, me deixou bastante desconfiada. Mas estava curiosa, por isso fi-lo na mesma. É uma delícia. Mas não consigo comer muito, porque cada garfada deve ter umas 500 calorias. É o resultado de 400 gramas de chocolate, 400 gramas de açúcar, e 400 gramas de manteiga. Como eu não conseguiria comê-lo todo antes que se estragasse, dividi com os meus colegas. Aqui está uma óptima maneira de fazer amigos. :)
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terça-feira, maio 23, 2006
Palhaços
Querida amiga,
não é fácil aprender português (nem alemão, já agora). E mesmo quando já se sabe bastante, não quer dizer que se tenha sucesso nas tentativas de utilizar a língua de Camões. Nunca se sabe que cromo nos vai sair como interlocutor. Quando o meu mais que tudo (MMQT) começou a ensaiar tentativas de ir comprar o almoço sozinho (ao Mac Donalds e outros que tais) em pt, saíam-lhe sempre uns empregados queridíssimos que se apercebiam logo que ele era estrangeiro e tratavam logo de falar inglês. Nessas alturas, o MMQT fazia de conta que não sabia inglês, e continuava com o seu sotaque macarrónico, a tentar explicar exactamente o que queria, e saía de lá satisfeito da vida e com o almoço num tabuleiro. Hoje em dia, de vez em quando ainda lhe saem uns cromos raros. Há uns tempos tive a sorte de o acompanhar numa visita a um stand da Olá, daqueles que vendem gelados deliciosos e têm bichas (eu não digo filas) de quilómetros. Chega a nossa vez, e o MMQT trata de fazer o pedido. Quer dizer, de tentar fazer o pedido. A gaja que estava atrás do balcão devia ser era uma palhaça profissional. Ao aperceber-se do sotaque sexy do MMQT começa a falar mais devagar, mais alto, olhos muito abertos, grande sorriso, e a apontar para tudo. Deu-me vontade de lhe explicar que o MMQT é estrangeiro, mas não é deficiente mental, nem surdo. Além do mais, ele sabe perfeitamente o que está a dizer, e o que quer. Não é preciso apontar para um cone e dizer "QUER UM CO-NE?" e apontar para o copo e dizer "OU QUER UM CO-PO?". E também não é preciso apontar para os sabores e dizer "QUER BAU-NI-LHA OU MO-RAN-GO OU CHO-CO-LA-TE?", principalmente se os nomes também estão escritos em inglês.
O mais esquisito é que por cá, quando as pessoas se apercebem que eu não entendo o que estão a dizer, têm tendência a falar mais devagar. Para mim não faz diferença a velocidade a que falam. Eu entendi muito bem as palavras que disseram, e sou capaz de as repetir uma por uma. Mas se não sei o que significam, não é por falar mais devagar que vou entender. Se ao menos apontassem... ;) 2 comentário(s)
não é fácil aprender português (nem alemão, já agora). E mesmo quando já se sabe bastante, não quer dizer que se tenha sucesso nas tentativas de utilizar a língua de Camões. Nunca se sabe que cromo nos vai sair como interlocutor. Quando o meu mais que tudo (MMQT) começou a ensaiar tentativas de ir comprar o almoço sozinho (ao Mac Donalds e outros que tais) em pt, saíam-lhe sempre uns empregados queridíssimos que se apercebiam logo que ele era estrangeiro e tratavam logo de falar inglês. Nessas alturas, o MMQT fazia de conta que não sabia inglês, e continuava com o seu sotaque macarrónico, a tentar explicar exactamente o que queria, e saía de lá satisfeito da vida e com o almoço num tabuleiro. Hoje em dia, de vez em quando ainda lhe saem uns cromos raros. Há uns tempos tive a sorte de o acompanhar numa visita a um stand da Olá, daqueles que vendem gelados deliciosos e têm bichas (eu não digo filas) de quilómetros. Chega a nossa vez, e o MMQT trata de fazer o pedido. Quer dizer, de tentar fazer o pedido. A gaja que estava atrás do balcão devia ser era uma palhaça profissional. Ao aperceber-se do sotaque sexy do MMQT começa a falar mais devagar, mais alto, olhos muito abertos, grande sorriso, e a apontar para tudo. Deu-me vontade de lhe explicar que o MMQT é estrangeiro, mas não é deficiente mental, nem surdo. Além do mais, ele sabe perfeitamente o que está a dizer, e o que quer. Não é preciso apontar para um cone e dizer "QUER UM CO-NE?" e apontar para o copo e dizer "OU QUER UM CO-PO?". E também não é preciso apontar para os sabores e dizer "QUER BAU-NI-LHA OU MO-RAN-GO OU CHO-CO-LA-TE?", principalmente se os nomes também estão escritos em inglês.
O mais esquisito é que por cá, quando as pessoas se apercebem que eu não entendo o que estão a dizer, têm tendência a falar mais devagar. Para mim não faz diferença a velocidade a que falam. Eu entendi muito bem as palavras que disseram, e sou capaz de as repetir uma por uma. Mas se não sei o que significam, não é por falar mais devagar que vou entender. Se ao menos apontassem... ;) 2 comentário(s)
quinta-feira, maio 18, 2006
O hábito faz o monge?
Munique nunca pára de me surpreender. Pela positiva, e também pela negativa de vez em quando. No início, achava estranhíssimo, no mínimo, que os homens não olhassem ostensivamente para os decotes das gajas, por muito boas que elas fossem, já para não dizer que "bocas" é coisa rara por aqui. Digo "rara" e não "completamente inexistente", porque de vez em quando lá aparece algum estrangeiro (normalmente italiano, mas não obrigatoriamente) que contraria esta "regra".
Hoje vi pela primeira vez um (neste caso uma) pedinte no meio da rua. De joelhos, com o rabo apoiado nos pés, como se estivesse a rezar, mas de mãos abertas, na esperança que lhe dessem umas moeditas. Suponho que não fique lá muito tempo. Em Munique, a polícia é mais que muita, e mesmo os artistas de rua têm que ter uma licença para poderem ganhar a vida na cidade.
Ia eu pela rua abaixo, a pensar na minha vida, em passo apressado porque, como de costume, já estava atrasada para um encontro. Um encontro especial, que marquei para depois dos meus anos, porque sabia no que é que ia dar, e não estava psicologicamente preparada para isto antes de me tornar oficialmente velha. E este encontro só viria juntar mais um ponto à lista de "razões pelas quais eu sei que não estou a ficar mais nova". Não sabia bem onde é que ficava a porta do oftalmologista, apesar de não ser a primeira vez que lá ia, e no preciso momento encontrava a porta certa, aparece-me uma gaja por trás, a pedir desculpa, mas tinha mesmo que falar comigo. Eu tinha passado por ela uns metros atrás e ela tinha-me vindo a seguir porque era mesmo muito importante. Eu estava mesmo a ver o que é que ela queria: ou era um inquérito, ou então queria-me vender alguma coisa, só podia ser. Ainda assim, eu devia estar bem disposta, pelo que só lhe disse que tinha que ser rápida porque eu tinha que fazer. No entanto, eu estava completamente enganada. Não sei se foi dos meus óculos de sol à Jackie Onassis, ou da gabardina branca (estava a chuviscar ligeiramente), ou outra coisa qualquer - o meu charme que se nota a milhas, talvez - mas o que ela queria era dar-me um emprego. E não era como modelo, actriz, trabalhadora da indústria do sexo, mas uma coisa decente, num escritório que trata de preencher os papéis do IRS ao pessoal. Agradeci - é sempre bom saber as possibilidades que temos - e fui à minha vida sem sequer me passar pela cabeça pedir-lhe o contacto. Afinal, eu não passei a vida a estudar para acabar num gabinete de contabilidade (mas se tivesse que ser, também o fazia com todo o gosto).
Depois deste encontro, fui ver o meu oftalmologista, o tal que iria certificar que estou velha, senão de espírito, pelo menos de corpo. Foi um amor, muito compreensivo, mas vai-me obrigar a usar óculos na mesma. Uma seca. Eu só não protestei mais porque realmente conduzir sem conseguir ler as placas de sinalização a não ser quando já estou em cima delas (ou seja, tarde demais para virar) também não me agrada nada. E assistir a um concerto a uns 10 metros do palco e não conseguir reconhecer ninguém que lá esteja também não tem piadinha absolutamente nenhuma. No entanto, nem tudo foram más notícias. Parece que, por algum motivo que eu não conheço, se eu quiser posso corrigir a minha visão através do deus da medicina moderna - o laser - muito em breve.
Há dias em que estamos no topo do mundo. Mesmo que parte de nós esteja na merda (ainda que desfocada). 6 comentário(s)
Hoje vi pela primeira vez um (neste caso uma) pedinte no meio da rua. De joelhos, com o rabo apoiado nos pés, como se estivesse a rezar, mas de mãos abertas, na esperança que lhe dessem umas moeditas. Suponho que não fique lá muito tempo. Em Munique, a polícia é mais que muita, e mesmo os artistas de rua têm que ter uma licença para poderem ganhar a vida na cidade.
Ia eu pela rua abaixo, a pensar na minha vida, em passo apressado porque, como de costume, já estava atrasada para um encontro. Um encontro especial, que marquei para depois dos meus anos, porque sabia no que é que ia dar, e não estava psicologicamente preparada para isto antes de me tornar oficialmente velha. E este encontro só viria juntar mais um ponto à lista de "razões pelas quais eu sei que não estou a ficar mais nova". Não sabia bem onde é que ficava a porta do oftalmologista, apesar de não ser a primeira vez que lá ia, e no preciso momento encontrava a porta certa, aparece-me uma gaja por trás, a pedir desculpa, mas tinha mesmo que falar comigo. Eu tinha passado por ela uns metros atrás e ela tinha-me vindo a seguir porque era mesmo muito importante. Eu estava mesmo a ver o que é que ela queria: ou era um inquérito, ou então queria-me vender alguma coisa, só podia ser. Ainda assim, eu devia estar bem disposta, pelo que só lhe disse que tinha que ser rápida porque eu tinha que fazer. No entanto, eu estava completamente enganada. Não sei se foi dos meus óculos de sol à Jackie Onassis, ou da gabardina branca (estava a chuviscar ligeiramente), ou outra coisa qualquer - o meu charme que se nota a milhas, talvez - mas o que ela queria era dar-me um emprego. E não era como modelo, actriz, trabalhadora da indústria do sexo, mas uma coisa decente, num escritório que trata de preencher os papéis do IRS ao pessoal. Agradeci - é sempre bom saber as possibilidades que temos - e fui à minha vida sem sequer me passar pela cabeça pedir-lhe o contacto. Afinal, eu não passei a vida a estudar para acabar num gabinete de contabilidade (mas se tivesse que ser, também o fazia com todo o gosto).
Depois deste encontro, fui ver o meu oftalmologista, o tal que iria certificar que estou velha, senão de espírito, pelo menos de corpo. Foi um amor, muito compreensivo, mas vai-me obrigar a usar óculos na mesma. Uma seca. Eu só não protestei mais porque realmente conduzir sem conseguir ler as placas de sinalização a não ser quando já estou em cima delas (ou seja, tarde demais para virar) também não me agrada nada. E assistir a um concerto a uns 10 metros do palco e não conseguir reconhecer ninguém que lá esteja também não tem piadinha absolutamente nenhuma. No entanto, nem tudo foram más notícias. Parece que, por algum motivo que eu não conheço, se eu quiser posso corrigir a minha visão através do deus da medicina moderna - o laser - muito em breve.
Há dias em que estamos no topo do mundo. Mesmo que parte de nós esteja na merda (ainda que desfocada). 6 comentário(s)
Perguntas
Até que ponto a vida que descrevemos é a nossa, se a nossa vida está influenciada pelas vidas de outras pessoas?
Até que ponto as nossas ideias são nossas, se as nossas ideias estão influenciadas pelas ideias de outras pessoas?
Até que ponto a "tua vista" é tua, se ela é composta pelas vistas das outras pessoas? 2 comentário(s)
Até que ponto as nossas ideias são nossas, se as nossas ideias estão influenciadas pelas ideias de outras pessoas?
Até que ponto a "tua vista" é tua, se ela é composta pelas vistas das outras pessoas? 2 comentário(s)
terça-feira, maio 16, 2006
É já a seguir
O programa de festas é variado e prolongado no tempo. Inclui tentativas de fazer bolos, mandar pedir com muito jeitinho tarte de maçã do meu sítio preferido em Munique, almoços de anos, jantares de anos, festas de anos. Já que tenho que ficar mais velha - nada que me impressione, pois afinal, a cada minuto que passa estou mais velha que no anterior - então é preciso fazê-lo com estilo. Durante quase um mês os eventos festivos sucedem-se. Não é que eu me importasse que isto durasse o ano todo. Parece-me que eu gosto mais de festas do que as outras pessoas! ;)
Amanhã é dia de Vaya con Dios em Munique. Numa sala. Com lugares marcados, e sentados. Só pensar no conceito de assitir a um concerto nestas condições desconcerta-me. Parece-me estranho, esquisito, anormal, invulgar. E ainda para mais vou ouvir uma banda que me costuma fazer companhia à hora de deitar. Os últimos concertos a que fui foram em sítios com vários milhares de espectadores, de pé, bem pertinho do palco. Aos saltos, empurrões, encontrões, a apanhar com o cabelo de uns metaleiros doidos que não paravam de, literalmente, abanar o capacete, e a ouvir miúdas histéricas a gritar. Com muita gente a usar as t-shirts das bandas. Este vai ser diferente. Se calhar, mais do que por qualquer outra coisa, porque marca uma nova era. 3 comentário(s)
Amanhã é dia de Vaya con Dios em Munique. Numa sala. Com lugares marcados, e sentados. Só pensar no conceito de assitir a um concerto nestas condições desconcerta-me. Parece-me estranho, esquisito, anormal, invulgar. E ainda para mais vou ouvir uma banda que me costuma fazer companhia à hora de deitar. Os últimos concertos a que fui foram em sítios com vários milhares de espectadores, de pé, bem pertinho do palco. Aos saltos, empurrões, encontrões, a apanhar com o cabelo de uns metaleiros doidos que não paravam de, literalmente, abanar o capacete, e a ouvir miúdas histéricas a gritar. Com muita gente a usar as t-shirts das bandas. Este vai ser diferente. Se calhar, mais do que por qualquer outra coisa, porque marca uma nova era. 3 comentário(s)
segunda-feira, maio 15, 2006
Eu é mais bolos...
Pôr a manteiga a "derreter" no micro-ondas pode dar maus resultados. Nomeadamente, um microondas cheio de manteiga depois dela explodir.
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domingo, maio 14, 2006
Gajo com idade para ser meu pai
quinta-feira, maio 11, 2006
A vida é bela
Pois é meus amigos. Corre-me a vida bem. Aliás, como de costume, ainda para mais nesta época do ano. Quer dizer, se pensar bem nisso, até tenho uns problemas que gostava bem de eliminar. Mas esses sao defeitos da PDI, e quanto a isso pouco há a fazer, apenas corrigir o que se pode e aceitar que a velhice vem a caminho.
Tenho andado ocupada. O trabalho tem-me corrido como eu gosto, e nestes últimos dias parece que tudo o que poderia correr bem, corre melhor ainda. É o meu toque de Midas. Já estou habituada, mas durante o Inverno tinha-me esquecido disso.
Conhecem a "lei de Rita"? Pois, eu chamo-lhe "a minha estrela da sorte". Sou uma pessoa sortuda, daquelas que nasceu com o rabo virado para a lua. Se as coisas me podem correr bem, correm, se correm mal, ainda assim correm mal da melhor maneira possível. Já me aconteceu estar a ir para o aeroporto, atrasar-me por causa do trânsito, e no fim ser beneficiada por estar no fim da fila. Sim, pois quando o aviao foi cancelado eu estava mais próxima do balcao onde se tinha que mudar o bilhete e por causa disso consegui chegar ao destino mais ou menos à mesma hora que tinha planeado. Quando era bem pequenita já a sorte me sorria. Encontrava moeditas pelo chao. Os meus sonhos eram povoados de acasos cheíssimos de sorte, como passear pelas ruas e encontrá-las repletas de moedas que eu ia metendo ao bolso. Nao sei porque é que nunca sonhei com apanhar notas, mas é capaz de ter alguma coisa a ver com o Patinhas. Afinal, ele nadava numa caixa forte cheia de moedas, e nao em notas. Além de ser extremamente rica (nos sonhos, claro, com uma sorte destas como é que nao podia ser?), eu tinha toda a espécie de super-poderes. Bastava adormecer, para poder dar saltos gigantescos, voar como o super-homem (ou deveria dizer super-mulher?) e até, imaginem, retirar bolachas do écran da minha televisao enquanto davam anúncios. Ainda nao tinha atingido a minha altura de hoje, e eu já sabia que eu tinha sido bafejada pela sorte.
Algures durante a adolescência, esqueci-me disso. Nao é que a vida me corresse mal, na verdade nunca tive razoes de queixa - o que deixa em aberto a questao: será que eu tenho uma vida extraordinária, ou apenas me contento com pouco? - mas simplesmente esqueci-me que existe algo chamado "sorte". Ou nao.
Como jovem adulta, ou seja, a partir da universidade, comecei a aperceber-me da enormidade de "felizes acasos" que povoam a minha vida. Eu cheguei a ganhar sorteios em que nem sequer sabia que tinha participado. Consegui todos os empregos que me interessaram. Havia sempre alguém pronto a safar-me quando eu precisava - cheguei a ir passear a países estrangeiros com meia dúzia de trocados no bolso sem problemas nenhuns. Claro que a um certo ponto, isto fez "click" na minha cabeça. Espera lá miúda, pensei de mim para comigo, estas coisas acontecem-me! Se posso ter sorte, eu vou mesmo ter sorte! A partir deste momento inspirador, deixei de me preocupar com o acaso. Nao deixei de dar uma ajudinha ao meu fado, mas se eu garantia o 10, o meu destino trazia-me o 100.
Houve uma altura em que andava convencida que ia ganhar o totoloto. E nao é que uma noite, sonhei com os números? Infelizmente, andava tao obcecada com esta ideia que acordei antes de conhecer o quinto e o sexto números, e portanto só consegui um quatro. De qualquer forma, acertar quatro números na única vez em que se joga o totoloto já é um saldo bastante positivo.
É possível que eu nao seja a pessoa mais sortuda do mundo. Ou apenas uma medricas. Na realidade, tenho medo de testar a minha sorte. Os meus rapazes gostam de jogar na raspadinha quando vamos a uma feira de rua, por exemplo à Oktoberfest. Nessas alturas, claro que jogo sempre com eles. Regra geral, duas pessoas saem de lá com menos um euro cada, e eu saio com um prémio qualquer no bolso. É a minha sina, que é que hei-de fazer? 4 comentário(s)
Tenho andado ocupada. O trabalho tem-me corrido como eu gosto, e nestes últimos dias parece que tudo o que poderia correr bem, corre melhor ainda. É o meu toque de Midas. Já estou habituada, mas durante o Inverno tinha-me esquecido disso.
Conhecem a "lei de Rita"? Pois, eu chamo-lhe "a minha estrela da sorte". Sou uma pessoa sortuda, daquelas que nasceu com o rabo virado para a lua. Se as coisas me podem correr bem, correm, se correm mal, ainda assim correm mal da melhor maneira possível. Já me aconteceu estar a ir para o aeroporto, atrasar-me por causa do trânsito, e no fim ser beneficiada por estar no fim da fila. Sim, pois quando o aviao foi cancelado eu estava mais próxima do balcao onde se tinha que mudar o bilhete e por causa disso consegui chegar ao destino mais ou menos à mesma hora que tinha planeado. Quando era bem pequenita já a sorte me sorria. Encontrava moeditas pelo chao. Os meus sonhos eram povoados de acasos cheíssimos de sorte, como passear pelas ruas e encontrá-las repletas de moedas que eu ia metendo ao bolso. Nao sei porque é que nunca sonhei com apanhar notas, mas é capaz de ter alguma coisa a ver com o Patinhas. Afinal, ele nadava numa caixa forte cheia de moedas, e nao em notas. Além de ser extremamente rica (nos sonhos, claro, com uma sorte destas como é que nao podia ser?), eu tinha toda a espécie de super-poderes. Bastava adormecer, para poder dar saltos gigantescos, voar como o super-homem (ou deveria dizer super-mulher?) e até, imaginem, retirar bolachas do écran da minha televisao enquanto davam anúncios. Ainda nao tinha atingido a minha altura de hoje, e eu já sabia que eu tinha sido bafejada pela sorte.
Algures durante a adolescência, esqueci-me disso. Nao é que a vida me corresse mal, na verdade nunca tive razoes de queixa - o que deixa em aberto a questao: será que eu tenho uma vida extraordinária, ou apenas me contento com pouco? - mas simplesmente esqueci-me que existe algo chamado "sorte". Ou nao.
Como jovem adulta, ou seja, a partir da universidade, comecei a aperceber-me da enormidade de "felizes acasos" que povoam a minha vida. Eu cheguei a ganhar sorteios em que nem sequer sabia que tinha participado. Consegui todos os empregos que me interessaram. Havia sempre alguém pronto a safar-me quando eu precisava - cheguei a ir passear a países estrangeiros com meia dúzia de trocados no bolso sem problemas nenhuns. Claro que a um certo ponto, isto fez "click" na minha cabeça. Espera lá miúda, pensei de mim para comigo, estas coisas acontecem-me! Se posso ter sorte, eu vou mesmo ter sorte! A partir deste momento inspirador, deixei de me preocupar com o acaso. Nao deixei de dar uma ajudinha ao meu fado, mas se eu garantia o 10, o meu destino trazia-me o 100.
Houve uma altura em que andava convencida que ia ganhar o totoloto. E nao é que uma noite, sonhei com os números? Infelizmente, andava tao obcecada com esta ideia que acordei antes de conhecer o quinto e o sexto números, e portanto só consegui um quatro. De qualquer forma, acertar quatro números na única vez em que se joga o totoloto já é um saldo bastante positivo.
É possível que eu nao seja a pessoa mais sortuda do mundo. Ou apenas uma medricas. Na realidade, tenho medo de testar a minha sorte. Os meus rapazes gostam de jogar na raspadinha quando vamos a uma feira de rua, por exemplo à Oktoberfest. Nessas alturas, claro que jogo sempre com eles. Regra geral, duas pessoas saem de lá com menos um euro cada, e eu saio com um prémio qualquer no bolso. É a minha sina, que é que hei-de fazer? 4 comentário(s)
terça-feira, maio 09, 2006
Poeira Amarela
Há pouco mais de uma semana que começou, finalmente, a Primavera. Os passarinhos passeiam-se por todo o lado, cantam a horas impróprias, as flores estão cheias de cor, e as abelhas, vespas e vespões não largam a minha varanda. Tenho todo o género de visitantes indesejados que se mudam para minha casa sem dizer água vai, que se recusam a pagar renda e vivem, basicamente, à minha custa. Se as aranhas às vezes se safam (vivam os tectos altos) e no fundo no fundo até nem são os insectos que mais me incomodam, as abelhas e vespas são uma praga da qual gostaria de me livrar para todo o sempre. Além destes bichos amarelos, há ainda uns insectos engraçados com asas verdes que se passeiam pela minha casa até que eu lhes dê uma tareia com o mosquiteiro, e umas melgas gigantes que, mal as vejo, têm garantida a sentença de morte.
Ora, como se isto tudo não bastasse, as plantas também conseguem incomodar não só a mim, mas a quase todos os mortais. Isto de andar a ter sexo desenfreado em público tem que se lhe diga. Há pólen por todo o lado. As ruas estão cobertas deste pó amarelo, os carros também, e não se pode ter uma janela aberta sem que este pó cubra rapidamente todas as superfícies. Um lavatório branco é coisa do passado. A côr da moda é o amarelo.
E além de a poeira incomodar por uma questão, diria, higiénica, também incomoda porque hoje em dia quase toda a gente é alérgica aos pólens. As pessoas andam doidas com tantos espirros, pintas, olhos a chorar sem motivo aparente, narizes que correm a toda a velocidade, e sabe-se lá mais o quê. E eu, por uma vez, mal posso esperar que venha uma chuvada, a ver se finalmente nos livramos desta praga amarela por mais um ano. 4 comentário(s)
Ora, como se isto tudo não bastasse, as plantas também conseguem incomodar não só a mim, mas a quase todos os mortais. Isto de andar a ter sexo desenfreado em público tem que se lhe diga. Há pólen por todo o lado. As ruas estão cobertas deste pó amarelo, os carros também, e não se pode ter uma janela aberta sem que este pó cubra rapidamente todas as superfícies. Um lavatório branco é coisa do passado. A côr da moda é o amarelo.
E além de a poeira incomodar por uma questão, diria, higiénica, também incomoda porque hoje em dia quase toda a gente é alérgica aos pólens. As pessoas andam doidas com tantos espirros, pintas, olhos a chorar sem motivo aparente, narizes que correm a toda a velocidade, e sabe-se lá mais o quê. E eu, por uma vez, mal posso esperar que venha uma chuvada, a ver se finalmente nos livramos desta praga amarela por mais um ano. 4 comentário(s)
segunda-feira, maio 08, 2006
Lidar com chatos
1 - respirar fundo;
2 - tentar "levá-los" a bem;
3 - ter muita paciência;
4 - não levar a peito o assunto. 4 comentário(s)
2 - tentar "levá-los" a bem;
3 - ter muita paciência;
4 - não levar a peito o assunto. 4 comentário(s)
quinta-feira, maio 04, 2006
Brilhante
Tenho por princípio não subestimar as capacidades das pessoas. Acho que, por regra, elas são mais inteligentes/sabem mais do que aquilo que demonstram. Posto isto, ainda há sim há sempre quem me surpreenda com o grau de burrice que evidencia. Há gente que esconde todas as capacidades que possivelmente tem dentro de si! É que é difícil de acreditar que haja pessoas tão burras como algumas que se cruzam no meu caminho de vez em quando.
Por falar nisto, hoje tive que explicar a uma alma iluminada como abrir o link que ela queria. Tipo: "clica no link - qual link? -aquele que diz link - ah pois é, funciona..." 0 comentário(s)
Por falar nisto, hoje tive que explicar a uma alma iluminada como abrir o link que ela queria. Tipo: "clica no link - qual link? -aquele que diz link - ah pois é, funciona..." 0 comentário(s)
Porque é que gosto de Maio (cada vez mais)
Porque começa a estar bom tempo (mais de 20 graus, yuppiii!).
Por causa das festas.
Por causa dos feriados e dos fins de semana prolongados.
Porque as férias grandes estão cada vez mais perto, bem como o calor a sério (mais de 30 graus) que só se sente nos países do sul.
Porque os dias são cada vez mais compridos, e o pôr do sol é cada vez mais tarde.
Porque já cheira a verão.
E assim de repente, a vida é mesmo muito boa. 1 comentário(s)
Por causa das festas.
Por causa dos feriados e dos fins de semana prolongados.
Porque as férias grandes estão cada vez mais perto, bem como o calor a sério (mais de 30 graus) que só se sente nos países do sul.
Porque os dias são cada vez mais compridos, e o pôr do sol é cada vez mais tarde.
Porque já cheira a verão.
E assim de repente, a vida é mesmo muito boa. 1 comentário(s)
quarta-feira, maio 03, 2006
Alguém diga isto a uma certa pessoa que eu conheço...
Não faças aos outros o que queres que te façam a ti. Os gostos podem ser diferentes.
George Bernard Shaw
(roubado daqui)
Eu bem lhe repito a lição, mas ela não entende, ou não quer entender. E depois gasta balúrdios em coisas de que eu não gosto, e às quais não sei o que fazer sem magoar os sentimentos dela. Já pensei em vender algumas no ebay, mas quem é que quereria quinquilharia?
Ao mesmo tempo preocupa-me que possa ser como ela, num plano ou noutro. Filho, quando não estiveres a curtir a minha atitude, avisa, tá? É que não há espelhos da personalidade para vermos se estamos bem... 3 comentário(s)
George Bernard Shaw
(roubado daqui)
Eu bem lhe repito a lição, mas ela não entende, ou não quer entender. E depois gasta balúrdios em coisas de que eu não gosto, e às quais não sei o que fazer sem magoar os sentimentos dela. Já pensei em vender algumas no ebay, mas quem é que quereria quinquilharia?
Ao mesmo tempo preocupa-me que possa ser como ela, num plano ou noutro. Filho, quando não estiveres a curtir a minha atitude, avisa, tá? É que não há espelhos da personalidade para vermos se estamos bem... 3 comentário(s)
História Horrível
O que é que vai acontecer ao Dino? Sabes que o Dino morreu, teve um acidente. Sim, eu sei, mas estou a dizer na televisão. Ah, bom, então não viste? Agora o Fred e a Alice vão morar para Faro e o Dino faz de conta que foi com eles. Mas porque é que têm que desaparecer tantas pessoas? É que não podem ter muita gente na série ao mesmo tempo. Uns saem e outros entram. Então quem é que vai entrar? Ainda há uns dias entrou o professor Álvaro e o filho Pedro. E se calhar agora vão entrar mais pessoas. E a Maria José, quando é que volta? Não sei, se calhar daqui a uma semana.
Olha, mas sabes que na vida não é como na televisão. As pessoas quando mudam de uma cidade para outra, ou de um país para outro, podem continuar a ver-se e a visitar-se. Pois, eu sei. Lembras-te do nosso amigo X? Vem cá ver-nos muitas vezes mesmo não vivendo aqui, não é? E quantas vezes já fomos ver o nosso amigo Y? E quantas vezes estamos com a família? Imensas vezes, não é? Pois, tens razão. Olha, e por falar em morrer, o que é que acontece às pessoas quando morrem? Então, não te ensinaram na escola? Há pessoas que acreditam que quando se morre, se vai para o céu. E há outras, que acreditam que quando se morre, se vai para o céu durante algum tempo e depois se volta a nascer. Ah, pois é, vou-te mostrar o meu livro. Aqui diz que os gregos acreditavam que somos compostos por corpo, alma e espírito. Quando morremos, o corpo passa a ser pó (que eles guardavam nuns potes) e que o espírito e a alma vão para a lua e lá também se separam, e depois vão para o sol, e depois voltam-se a juntar na lua e depois voltavam a nascer.
Se calhar troquei as voltas do espírito e da alma, do sol e da lua. Mas acho piada a que um livro infantil seja uma referência tão importante. E será que também há uns "romanos baris"?
Não tenho coragem de lhe dizer que há quem acredite que quando morremos vamos para o inferno. Eu não acredito no inferno. E também não tenho coragem de lhe dizer que há quem acredite que não vamos para lado nenhum. Além de que ele ficou tão contente com a história de renascer. Se no fundo, no fundo, só saberemos com certeza quando estivermos do lado de lá, porque é que havemos de viver preocupados com isso? 2 comentário(s)
terça-feira, maio 02, 2006
It's written in the stars
Parece que até os questionários que andam de blog em blog concordam. Adoro Barcelona desde a primeira vez que lá estive. Estou sempre pronta a lá voltar. Gosto da comida, das gentes, do ritmo da cidade, dos edifícios, dos bares, da vida, das ramblas, dos turistas, dos pombos, das lojas, de tudo.
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You Belong in Barcelona |
When it comes to Europe, you don't want to decide between culture and fun. You want art by day and a big party by night. Barcelona is ideal for you. You can check out some Picasso, eat some tapas, take a siesta, and then dance all night! |
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Notas soltas
Sei que todos os jornais e revistas que me vêm parar às mãos, serão deitados fora sem que eu acabe de os ler, sem que eu alguma vez os releia. Por isso, quando vejo alguma coisa interessante, seja um artigo ou um endereço virtual, arranco a página que me interessa. Estas são as minhas verdadeiras notas soltas (que depois de consultadas, vão parar ao mesmo sítio que o resto do jornal ou da revista: ao papelão).
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Sempre a bombar
Já passei os 1000 posts e nem tinha reparado. Não sei se faça uma festa (tanto que eu escrevi!) ou se faça o funeral ao blog (tanto tempo perdido a escrever nada de jeito).
Enquanto decido (ou não), preparo-me para escrever mais um post, antes que me esqueça do que ia dizer. 0 comentário(s)
Enquanto decido (ou não), preparo-me para escrever mais um post, antes que me esqueça do que ia dizer. 0 comentário(s)
Tirania
Há muito pouco tempo "descobri" o Sexo e a Cidade. A série. Já toda a gente viu, estão fartos de saber o princípio meio e fim, mas eu até há dois ou três meses apenas tinha visto um único episódio, em duas ou três vezes diferentes. Ele há coincidências complicadas de entender...
Agora, tento lembrar-me todas as semanas a que hora é que aquilo dá, em que canal, e tentar não adormecer antes que comece. Ontem foi o fim. A minha paciência acabou. Mas porque é que eu me hei-de estar a preocupar com estas coisas, porque é que eu hei-de ser uma escrava dos horários idiotas da televisão? E ainda para mais comecei a ver isto a meio, nem sei em que série, mas tendo em conta que uma das miúdas estava prestes a ter um bebé, deve ser mais perto do fim que do início...
Claro que me poderia revoltar para todo o sempre e jurar nunca mais carregar sequer no botão de "on" da televisão. Claro. Mas eu gosto de ver televisão. E gosto de saber o fim das histórias (o pricípio também, mas os fins é que me fazem falta).
Como presente de anos antecipado, fiz uma visitinha à amazon. Felizemente fui das últimas pessoas a descobrir isto, e já há uma colecção com todas as séries juntas, como deve ser. Em breve terei uma "caixa de sapatos" com todos os episódios, para ver quando quiser, com quem quiser, nos dias que quiser. Uma gaja tem que se tratar bem. 0 comentário(s)
Agora, tento lembrar-me todas as semanas a que hora é que aquilo dá, em que canal, e tentar não adormecer antes que comece. Ontem foi o fim. A minha paciência acabou. Mas porque é que eu me hei-de estar a preocupar com estas coisas, porque é que eu hei-de ser uma escrava dos horários idiotas da televisão? E ainda para mais comecei a ver isto a meio, nem sei em que série, mas tendo em conta que uma das miúdas estava prestes a ter um bebé, deve ser mais perto do fim que do início...
Claro que me poderia revoltar para todo o sempre e jurar nunca mais carregar sequer no botão de "on" da televisão. Claro. Mas eu gosto de ver televisão. E gosto de saber o fim das histórias (o pricípio também, mas os fins é que me fazem falta).
Como presente de anos antecipado, fiz uma visitinha à amazon. Felizemente fui das últimas pessoas a descobrir isto, e já há uma colecção com todas as séries juntas, como deve ser. Em breve terei uma "caixa de sapatos" com todos os episódios, para ver quando quiser, com quem quiser, nos dias que quiser. Uma gaja tem que se tratar bem. 0 comentário(s)
segunda-feira, maio 01, 2006
3 dias
As semanas deviam ser sempre assim. Quatro dias de trabalho, e 3 de descanso. Para variar, tive tempo para fazer quase tudo o que queria fazer em casa. Para brincar com o miúdo lá fora (as raquetes de badminton que comprei por uma tuta e meia sao uma porcaria, o volante está sempre a ficar preso no meio das cordas, mas ao menos isso dá-nos vontade de rir), para o pôr a fazer uns desenhos e umas pinturas - sim que isto dá-me trabalho nao é só dizer-lhe "faz", ele precisa de apoio logístico e moral - e ainda para o motivar a comer umas coisas novas. Ah, sim, que o miúdo é um esquisito mas eu tenho os meus truques. Na verdade fui mesmo má. Pedi-lhe para escrever o nome de 9 comidas que gosta, e disse-lhe que só as voltava a comer depois de variar um bocado a alimentaçao que ele normalmente faz (ou seja, esses 9 pratos). Quando cheguei à fruta, foi um desastre autêntico. Nao é que o miúdo só gosta de umas 4 ou 5 frutas diferentes? Tao convincente fui, que ele além de subitamente gostar de laranja (ainda nem tinha provado e já estava a dizer que gostava, ele que sempre se recusou a provar sequer um gomo que fosse), e ainda que gostava de cenouras (que ele tinha o hábito nojento de cuspir quando a sentia no meio de outras coisas). E nao é que ele pensava que a cenoura também era fruta?
Ter 3 dias de fim de semana tem realmente as suas vantagens. É muito bom ter tempo para dar um jeito à vida. 0 comentário(s)
Ter 3 dias de fim de semana tem realmente as suas vantagens. É muito bom ter tempo para dar um jeito à vida. 0 comentário(s)