quinta-feira, março 08, 2007
De fugir
Há um tipo lá no trabalho de quem fujo a sete pés. Por muitas e variadas razões. A primeira é que ele é um chato, e quando começa a falar nunca mais se cala. Às vezes até diz coisas interessantes, mas eu nem sempre tenho tempo para o ouvir. A segunda, a mais importante, é que é um machista de primeira, e eu não estou para o aturar. Dá-me a volta ao estômago. A terceira é que o tipo fuma mais que qualquer chaminé, e corro o risco de intoxicação quando estou à beira dele. Mas a quarta só hoje é que a descobri. O tipo veio falar comigo e pediu-me para assinar uns papéis. Até aí tudo bem. O problema é sem querer fiquei mais perto dele do que seria aconselhável. Assim, talvez a um metro de distância. E o tipo tinha um hálito de dar cabo de qualquer um. E não me parece que fosse só do tabaco. Depois de o tipo se pôr a andar ainda fiquei meia hora agoniada. Que horror. Devia-lhe mandar uma escova e pasta de dentes por correio (para ele não saber de onde é que aquilo vinha). É que só de pensar nisso o meu estômago põe-se às voltas.
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