terça-feira, março 27, 2007

A bola volta sempre

Isto de fazer regressos ao passado tem que se lhe diga. De repente um gajo apercebe-se de que aquilo que julgava saber há muito que foi ultrapassado, e que tem que aprender tudo de novo - tudo tudo não, mas uma data de coisas. Falo do ping pong. Eu que joguei anos e anos a fio (como atleta federada, o que soa muito mais importante do o que aquilo era, mas ainda assim, ia a imensos campeonatos e adorava), só porque deixei de jogar oficialmente, deixei de ter contacto com a modalidade, e passei a ser uma totó. Sim, totó, ou haverá outro qualificativo para quem tem a mania que sabe, mas nem sequer sabe as regras do jogo? Pois é. Se é que ainda há alguém que não saiba, os jogos até aos 21 pontos já eram. Quando eu era catraia tínhamos uns jogos ao bota fora, até aos onze pontos, e o que há agora é parecido. O jogo é até aos 11 e o bolar troca a cada dois pontos. Esta de o bolar trocar a cada dois pontos é lixada - tantos anos a jogar, todas as combinações de trocas no cérebro bem cravadas (8-7, 9-6, 11-4, 13-12, e tantas outras) e agora tenho é que saber se a soma é par ou ímpar. Pode até ser fácil, mas quando se chega a um 9-6 e não muda o bolar, o meu cérebro fica incomodado.
A boa notícia é que as minhas pernas ainda aguentam o ritmo de um jogo a sério. A má, é que os meus braços não. Estou enferrujada mas hei-de voltar jogar pelo menos tão bem como dantes, senão melhor. Nem que tenha que treinar todos os dias (bem fixe).
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