segunda-feira, fevereiro 05, 2007
Mais uma ideia
5 Comentário(s):
Entao e se a gaja disse que estava a tomar a pílula e o gajo acreditou, porque é que ele é obrigado a suportar financeiramente a criancinha?
O que é o mesmo mas ao contrário?
By Rita Maria, at 4:06 da tarde
Boa piada Rita. Eu que o diga.
By snowgaze, at 4:11 da tarde
Para evitar mal entendidos: não sei se, nessa situação, ele seria teoricamente obrigado a suportar financeiramente a criancinha. Mas sei que, em muitas situações em que o gajo consentiu em ter a criancinha, ele acaba por não a suportar financeiramente (facto). E que, desde que um filho nasce (ou os pais se separam) até que o pai paga alguma coisa (quando paga), podem passar vários anos, durante os quais o puto bem pode morrer à fome se não houver quem lhe valha.
By snowgaze, at 7:37 da tarde
Eu sei, eu sei. E também não estou em campanha pelos direitos masculinos. Mas acho mal partir sempre do princípio de que o gajo é um filho da mãe e a mulher uma vítima.
By Rita Maria, at 1:36 da tarde
Eu também acho mal partir sempre do princípio que o gajo é um filho da mãe. No entanto, no contexto de se falar em abortos, acho que se o gajo não fosse um filho da mãe, na maioria das situações se calhar não havia aborto nenhum. Claro que há excepções para tudo. Há gajos fixes com gajas que não querem engravidar mas têm azar. E há gajas que até ficavam com o filho se o gajo lhes desse apoio. A minha intenção ao criar esta série de posts era mostrar que há imensas situações possíveis, e que, quando se vai a ver as razões, quem abortou concerteza teria uma forte razão para o fazer. A discussão dos direitos dos homens é outra. E dado que eles (em geral) são beneficiados pela vida só por serem homens, é natural que as discussões se gerem, normalmente, em torno dos direitos das mulheres. Ou das crianças. Ou das minorias. Ou de quem, geralmente, é prejudicado por motivos que nada têm a ver com a pessoa em si.
By snowgaze, at 2:08 da tarde
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