Já repararam naquelas lojas de roupa, tipo Zara, Mango, Bershka e Pull&Bear, onde as gajas às vezes vão em romaria, levando os pobres dos namorados atrás? Nos centros comerciais há-as às toneladas (lojas, gajas e respectivos), e provavelmente por esse motivo, algum génio do marketing lembrou-se de introduzir, em algumas dessas lojas, umas cadeiras ou sofás para
o pessoal os gajos se sentarem enquanto esperam pelas suas
chatas adoradas namoradas. Uma dessas lojas, num desses centros comerciais, tinha (tem?) até, em vez do vulgar sofazito ou cadeirita, uma zona, em frente às cabines de prova, com cadeiras e mesas de esplanada de café. (E se eu conheço uma loja assim, deve haver mais, é procurar...) Provavelmente a ideia era que enquanto a gaja experimentava a roupa, o namorado/a mãe/ a amiga que está tesa, esperasse sentadinh@ até que a gaja saísse da cabine com a roupa que tinha acabado de experimentar.
Um dia em que a loja estava cheia de gente, um daqueles dias em que há filas enormes para tudo, desde experimentar a roupa até pagar, as prateleiras todas desarrumadas, e gajos a bocejar nas cadeiras, tive uma ideia brilhante. É que nestes dias, a vontade de experimentar seja o que for é pequena, e a vontade de esperar para pagar também. Como minimizar o esforço?
Simples. Em vez de procurar roupa, esperar na fila para as cabines (máximo 5 peças??? Que horror!!! Assim vou ter que me meter na fila 3 vezes!!!), experimentar, trocar algumas peças, voltar a experimentar, e esperar (meia hora) na fila para pagar as 2 peças que ficavam bem, arranjei maneira de diminuir a quantidade de coisas a experimentar. Em primeiro lugar (já pareço o Sócrates a falar) sento-me com os gajos. Não porque eles sejam alguma coisa de especial, ali a parte interessante são as gajas. E isto porquê? Porque mesmo em frente, nas 6 cabines de prova, há 6 gajas (pelo menos) dispostas a fazer o meu trabalho: experimentar a roupa, e mostrá-la ao pessoal. Assim vejo logo como é que fica, se gosto de ver as coisas no manequim, e o que é que vale a pena tirar da prateleira e experimentar mais tarde. Não há nada como uma passagem de modelos para uma gaja tirar dúvidas. Quando me fartar, apanho as tais 2 ou 3 peças, experimento (claro, não me ia safar sem experimentar nada, não é?), e está feito. Se bem que para mim, para isto ser mesmo o método de compras ideal, eu saía da loja sem nada (ou seja, evitava a fila para pagar), dirigia-me ao computador mais próximo, e mandava vir as coisas pela net. Ou então, em vez de empregadas enjoadas que estão mais preocupadas em conversar umas com as outras em vez de despachar o pessoal, passava as etiquetas por uma máquina, que desactivava o alarme, e pagava à máquina. Muito mais rápido e eficiente. Pois, eu sei que sou visionária (obrigada, obrigada).
3 comentário(s)
Tb adoro andar nas compras e acho que senti o mesmo que tu quando de repente chego a Portugal e me parece tudo tao giro, stradivarius, mangos, berschkas, zaras e etc, etc, e agora a oysho que é nova e mais esta e mais aquela.
Tambem me fartei de gastar dinheiro e concluir que as lojas aqui sao uma seca.
E conlcui tb que o que nos salva é a moda espanhola porque senao andávamos lindos, como os alemaes!
A oysho é um espetáculo, é do melhor que há, nao sei porque é que por cá nao há lojas dessas. Uma gaja quer comprar umas cuecas, traz as mais pequenas, e aquilo sai quase 10 cm para fora das calças cintura descaída, compradas em portugal... que miséria... :(
Eu entretanto descobri uma Mango por cá (a do Riem Arcade) que arruma a roupa e poe os manequins da maneira mais parola possível. Eu que adoro roupa da Mango, entro naquela loja e parece que entrei numa feira - mentira, acho que nem na feira se encontra tanto mau gosto concentrado!
Este comentário saiu mal, é o que dao as pressas. Eu queria dizer é que por cá, mesmo as cuecas mais pequenas saem para fora das calças.