quinta-feira, maio 19, 2005
Ano novo, vida nova
Quando era miúda, sempre quis ter cabelo comprido. Mas nao tinha sorte nenhuma, a minha mae tratava de encomendar à cabeleireira cortes o mais curtos possíveis. Num ano tive o cabelo tao curto, que passei o inverno com as orelhas geladas. Assim que cheguei à maioridade (em termos de cortes de cabelo), deixei-o crescer até mais nao. Quer dizer, cortava-o poucas vezes (umas 4 vezes por ano), apenas as pontas, e ele foi crescendo, crescendo, até atingir o meio das costas, na altura em que esteve mais comprido. E eu habituei-me a esse look, e nunca me atrevi a mudar. Numa daquelas alturas de maluqueira, pintei-o de vermelho, outra vez pintei-o de roxo, mas nunca fiz cortes radicais. Mas ou a minha vida se tornou tao monótona que já nao tenho outras coisas com que me entreter, ou entao acabo de descobrir o prazer de mudar de imagem. Às vezes corre bem, outras vezes corre mal. Fiquei a saber aquilo de que já suspeitava: o farandol nao sai após 6 a 8 lavagens, apenas fica mais claro, e certas cabeleireiras nao sao de confiança. E à próxima faço uma máscara ao cabelo no dia anterior a uma destas mudanças de estilo, para depois nao sofrer no couro cabeludo. É que é preciso muita coragem para aguentar tanto puxa e estica.
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