segunda-feira, janeiro 31, 2005

Politicamente (in)correcto

Louçã diz a Portas que ele não tem o direito de falar sobre o aborto porque ele não gerou descendência. Santana lança diversas insinuações sobre a vida privada de Sócrates. Mas afinal o que é que se passa?

Pessoalmente (já sei que vou levar nas orelhas), o comentário do Louçã não me pareceu nada de especial. Quando o li pela primeira vez, nem percebi o objectivo, porque, que eu saiba, o Louçã não teve bebé nenhum na barriga. Mas afinal gerar um filho é apenas providenciar a "semente", portanto eu não tinha percebido nada. Por outro lado, as acusações constantes de "assassino" de Paulo Portas a todos quanto ousem discordar dos seus "valores" de defesa da "vida" (se calhar também é daqueles que é contra a mansturbação) não costumam fazer ninguém perder as estribeiras.
Ao mesmo tempo muita gente qualificava de indecente o "ataque" de Louçã a Portas, umas certas insinuações sobre Portas ser homossexual.

Pelos vistos Santana aproveitou a boleia (a ideia) e toca de insinuar que Sócrates é gay. E ainda de mostrar que ele, Santana, é muito homem, o que ele gosta é de mulheres, e quantas mais melhor.

Estou-me completamente nas tintas para se o Paulo Portas é ou não homossexual. Não me interessa se o Sócrates dorme com o Diogo (boatos, boatos...). Politicamente, é-me completamente indiferente que o Santana seja um playboy inveterado e se gabe disso. Agora o que me chateia é ver anúncios contra a discriminação (homo) sexual, e a seguir virem-me com estes belos argumentos.

Já agora, o que aconteceria se Sócrates ganhasse as eleições com maioria absoluta, e como primeira "medida" anunciasse que era gay, e apresentasse o primeiro cavalheiro (suponho que seja esta a versão masculina de primeira dama)?
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