quarta-feira, novembro 24, 2004

A Quinta

Hoje não resisto em mandar o meu bitaite.
Após a entrada das novas "celebridades" (sim, pois, celebridades... nunca tinha ouvido falar de nenhum deles, mas enfim), algumas coisas saltam à vista de maneira tão evidente que não posso deixar de falar delas.
Obviamente, estes novos concorrentes sabem ao que vão. Mais do que os concorrentes que entraram tardiamente nos Big Brothers, a Sandra e o Jorge vêm munidos de informações preciosíssimas daqui de fora, que estão a utilizar (e muito bem) em seu favor. Passo a exemplificar:

- a Sandra sabe muito bem que não pode implicar com ninguém, muito menos com o Conde. Para quem está cá fora, qualquer conflito com o White Castle proporciona entretenimento, mas como é ele que provoca, é ele que fica a ganhar. Por mais que esse senhor trate abaixo de cão toda a gente, as pessoas gostam de o ver (aturá-lo é outra conversa, e não vem ao caso). Por ser mulher, tem uma posição de grande desvantagem nos conflitos que passam cá para fora, pelo que, sendo inteligente, baixa a bola e deixa andar. Duvido que, se não houvesse câmaras, algum dos concorrentes agisse como têm agido...

- o novo conde (o "verdadeiro", se bem que eu não entendo como é que numa república democrática pode haver condes) joga com o facto de pertencer ao clube dos homens, aproveitando-se desse facto para fazer parte dos teatrinhos que já sabia ocorrerem, e terem grande sucesso cá fora.

- os "teatrinhos" constantes, da parte da dupla White Castel/Frota, têm sido um sucesso cá fora, e aparentemente eram totalmente desconhecidos dentro da casa. Esta é pelo menos a versão da Ana Maria Lucas em entrevista, e, na verdade, bastante credível, pois no início desses sketches, lembro-me de ouvir o Castelo Braco dizer ao Frota que não queria que os outros entrassem nas peças, porque senão eles queriam ensaiar, e depois as coisas demoravam muito mais tempo. O WC, como todos sabemos, é muito natural e espontâneo, e tem imenso jeito para o teatro, e como tal, não se quer misturar com a plebe. Eu, pessoalmente, começo a ficar farta dos gritinhos constantes dele, e da falta de articulação. Se ensaiasse, se calhar até ia lá, mas assim é só maneirismos e gritinhos, já cansei.

Entretanto, com a entrada dos novos concorrentes, noto que houve uma mudança de estratégia por parte de todos, excepto a dupla de pseudo-actores.Há mais brincadeiras por parte de todos, o que só os favorece. Começaram a aperceber-se da estratégia da dupla WC/Frota de provocar discussões, e tentam adaptar-se, para não ficarem a perder.

A Sandra consegue lentamente entrar para o clube dos homens, e por isso tem subido a sua popularidade. Foi extremanente inteligente em conseguir isso sem, ao mesmo tempo, entrar em conflitos com as mulheres. Outra nota, bastante inteligente da parte dela, é a de utilizar a estratégia do "presidente" para as nomeções: escrever os nomes num papelinho e tirar à sorte. Assim ninguém pode ficar chateado com ela, e ela sai sempre bem vista, inocente até.

O Conde Black Castle, na minha opinião, tem como aspecto bastante positivo as brincadeiras com que se sai, o típico desenrascanço português que eu acho hilariante. Desde a fogueira por baixo da banheira, às calças no forno, ele promete momentos divertidos. Ainda para mais, beneficia da "confiança" de WC para poder entrar nos teatros dos "homens", e como tal, tem-se vindo a sair muito bem. Numa perspectiva pessoal, é um tipo que não me inspira confiança, e me parece ser de um género de pessoa que procura servir os seus interesses sem se importar com as consequências para as outras pessoas. Posso estar enganada, mas seria a primeira vez que a primeira impressão que tenho é errada.

Resumindo e concluindo: a entrada dos novos concorrentes veio alterar o jogo, para melhor, do ponto de vista de quem está de fora. Para os que estão lá dentro, parece-me que o clima de tensão aliviou um pouco, e o "jogo" aumentou, e muito, a parada. Cenas dos próximos capítulos logo à noite, na TVI.
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