sábado, abril 30, 2005

Partidas ao telefone

Ou entao, "parvoíces ao telefone"...
A Joana ja contribuíu com esta: "é de casa do sr. Leitão? não? ai, desculpe, enganei-me no chiqueiro"!
Eu junto mais uma:
"É de casa do senhor Leao? desculpe, enganei-me na jaula!"

A Paulita deve-se lembrar melhor que eu, mas durante anos entretivémo-nos a telefonar para casa de pessoas e a dizer que éramos o "António Barradas". Inventávamos sempre uma grande história, este António Barradas era um agricultor, acho que queria vender vinho para a cooperativa, mas falava com um sotaque muito cerrado e as pessoas nao o entendiam bem. Claro que era difícil chegar ao fim do telefonema, porque entretanto as miúdas que nao estavam ao telefone partiam-se (mesmo) a rir. Uns anos mais tarde descobrimos um verdadeiro António Barradas e ficámos um bocado preocupadas...
E o clássico dos clássicos, um dia alguém nos telefonou a tentar pregar uma partida... e a Paulita (essa grande mestra das partidas ao telefone), virou logo o bico ao prego... disse que era dos bombeiros, e fartou-se de perguntar onde era o fogo, que nós estávamos já a caminho... os miúdos do outro lado devem ter ficado baralhados...
E aquela de telefonar para as informaçoes, quando ainda era de borla, a perguntar pela mae... (tipo: "olá, eu queria falar com a minha mae!") Um dia uma senhora pensou que estava mesmo a falar com a filha...

Aguardam-se outras contribuiçoes na caixa de comentários.
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Dia da mae

Anda tudo a ficar louco com o dia da mae. Na televisao, na internet, nas montras, é só prendas e mais prendas, para todos os bolsos, para todo o género de maes. Por cá, o dia da mae só se celebra no segundo domingo de Maio (nao me perguntei porquê, nao faço ideia), e por isso, é bem provável que amanha me esqueça de telefonar à minha.
Por mim, de prenda quero apenas alguma coisa que nao se possa comprar. Um desenho do meu filho, uma beijoca e um abraço, ou o pequeno almoço feito por ele - provavelmente leite com chocolate feito no micro-ondas, com muito pouco chocolate e quase frio, mas cheio de amor e carinho. Pronto. Quanto às "prendas", aquelas que se vendem nas lojas (ou na net!), podem esquecer.
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Plantas



Odeio plantas (eu sei que nao parece), principalmente dentro de casa. Quando era miúda, aproveitava todos os minutos livres para brincar. Jogava à bola dentro de casa. Quando os meus pais nao estavam atentos, ia para a sala jogar ténis contra a parede (o sofá fazia de rede). Claro que tanta brincadeira tinha que dar para o torto, principalmente com as plantas. Volta e meia, lá acertava numa. Folhas e ramos partidos, eram o prato do dia lá em casa. A minha mae ficava zangada e castigava-me de cada vez que eu dava cabo de mais alguma planta. Por causa dissclo desenvolvi uma antipatia por qualquer coisa que precise de ser regada. Mentira, também nao gosto de cactos...
Hoje em dia estou mais calma ;), mas recuso-me a ter qualquer tipo de planta em casa, ou mesmo no trabalho. No trabalho, porque sei que a planta vai morrer à sede (ou será fome?), uma vez que eu me vou esquecer de a regar. Em casa, porque nao quero que o miúdo tenha que passar pelo que eu passei ;). Apesar disso, claro que é proibido jogar à bola dentro de casa!!! Mas plantas, só em fotografias.
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sexta-feira, abril 29, 2005

Ganda nóia...

...Há alguma coisa mais irritante do que telefones e telemóveis que tocam repetidamente, insistentemente, chamando, gritando a plenos pulmões por quem devia estar e não está? Deve haver, mas neste momento não me lembro de nenhuma.
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quinta-feira, abril 28, 2005

Sapos explosivos

No fim de semana passado foram encontrados em Hamburgo milhares de sapos rebentados, as suas vísceras espalhadas, e cujos fígados tinham desaparecidos. Como se não bastasse, algumas pessoas tiveram ainda o privilégio de ver alguns sapos arrastar-se pelo chão, inchar, e explodir. Uma festa, portanto.
Os peritos dizem que, em caso de ameaça, os sapos fazem-se inchar a eles próprios. Mas será que precisavam de inchar assim tanto???
Um veterinário diz que a culpa é dos corvos, que pelos vistos são esquisitos com a comida e apreciadores de fígado de sapo. Mesmo assim, ainda fica por resolver um mistério: afinal, o que é que levou os sapos a inchar até rebentar?
(Spiegel,Guardian)

Correcção: primeiro os corvos tiraram os fígados aos sapos, e depois, os sapos incharam até rebentar. Relembro que uma das defesas dos sapos quando se sentem ameaçados é inchar. Mistério resolvido.
(Estes corvos são mesmo esquisitos... Fígado de sapo??? arg...)
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Nomes

A maioria das mães só usa os dois primeiros nomes dos filhos quando estes se portam mal. "Maria Manuela!" ou "António Maria!" são sempre seguidos de qualquer coisa nada agradável para os miúdos. Ora a minha mãe nunca se atreveu a isso, tavez por nos ter dado (às filhas) uns segundos nomes horrorosos*. Por outro lado, às vezes saía-se com algo equivalente a um "Ana Sousa!" ou "José Silva!". Se calhar é por isso que uma das minhas manocas gosta tanto de usar como apelido, o penúltimo...
Pessoalmente, sempre achei que o segundo nome tinha utilidade por outra razão. É que se a criançinha odiar o primeiro nome, pode sempre escolher usar o segundo. Isto, claro, se os paizinhos não a tiverem lixado com a escolha do tal segundo nome (obrigadinha, pai e mãe!). E o hábito de dar aos miúdos os apelidos de ambos os pais tem a mesma vantagem. Se se gosta mais do da mãe, usa-se o da mãe. Se se gosta mais do do pai, então, usa-se o do pai.

*Nem pensem que os vou revelar. Nem o meu nem o das minhas queridas manas. Vai comigo para a cova... (Se gostam de histórias sobre nomes, vão ver o blog da pollie. Eu gosto do nome dela...)
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Os truques do pequenito

Quando não quer comer o arroz (ou a massa, ou as batatas, ou o que for), espalha-o muito bem espalhadinho pelo prato, por forma a parecer que já acabou. Claro que eu noto. E, com uma paciência de santa (às vezes também tenho disso), digo-lhe que já há mais de vinte anos que conheço aquele truque, que a tia fazia sempre isso e eu aprendi com ela. E aí ele sai-se com um "a tia não te devia ter ensinado"...
Entretanto, já aprendeu a esconder a comida que não lhe apetece acabar debaixo da mesa. Já não bastava os restos que caem ao chão, agora tenho que inspeccionar a borda da mesa. Felizmente ainda não se lembrou de atirar comida pela janela/varanda fora, encher a boca e de seguida ir à casa de banho "despejar", ou guardar restos dentro de uma gaveta. Mas desconfio que não deve faltar muito.
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Finalmente

Num dia de sol como o de hoje, tenho que ir "almoçar" fora. Por outras palavras, o intervalo do almoço vai ser constituído de um passeio ao sol, e acompanhado por, muito provavelmente, uma Leberkäsesemmel e uma maçã de sobremesa. Mal posso esperar...
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quarta-feira, abril 27, 2005

Blog do dia

Eu sei que já nao fazia isto há bastante tempo, mas lá por ser o "blog do dia" nao quer dizer que tenha que eleger um blog diariamente...
Aqui vai, hoje a recomendaçao é para "as sílabas tónicas sem gás" dos esdrúxulos, exdruxulina e exdruxulando.
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Typos

Não percebo porque é que, nas caixas de comentários de alguns blogs, algumas pessoas se entretêm a corrigir comentários de outras, ou até mesmo os seus próprios. A não ser que a ideia tenha saído errada devido ao erro, que importância tem se saiu "cabeca" ou "cabeça", "pé" ou "pe"? Não sei se as pessoas são picuinhas porque não têm mais nada a fazer, se os erros ortográficos realmente as irritam (typos, que normalmente não são causados por ignorância da língua mas pelos dedos que às vezes tropeçam nestes teclados traiçoeiros), ou se pura e simplesmente gostam de chatear. Mas quando numa caixa de comentários cerca de metade das contribuições é para corrigir erros, algo deve estar errado. Digo eu.
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Belleville Rendez-Vous


Um filme de animação franco-belga (e acho que também tem uma mãozinha canadiana), com duração de pouco mais de uma hora. Queria tê-lo visto no cinema, mas quando finalmente tive tempo, já tinha saído de cartaz, pelo que quando o encontrei na Fnac, chamei-lhe um figo... Este fim de semana finalmente tive tempo/disposição para o ver, e o veredicto é o que se segue.
Este é um filme que foge ao convencional, ou pelo menos, àquilo a que estou habituada, mesmo em animação. Os diálogos são mínimos, quase inexistentes, e limitam-se a palavras debitadas por uma televisão, como o excerto de um diálogo do presidente francês. A música que acompanha todo o filme é viciante, podia ouvi-la o dia todo sem me cansar. No entanto, não sei se por ter comprado o DVD em Portugal, a meio da banda sonora entra "uma casa portuguesa", cantada com uma voz bem esganiçada. Não sei se esta canção faz parte do original (o DVD não dava a hipótese de escolher alguma coisa diferente), mas que fica ali a destoar, e muito, isso fica.
Da história em si, sobressai uma velha com uma perna bastante mais curta que a outra, mas cheia de força e determinação para tudo e mais alguma coisa, e um cão cujo hobby é "trainspotting", e que gosta de ladrar aos comboios. As trigémeas de Belleville são umas personagens curiosas, mas a maneira como fazem música, é para mim a melhor característica delas.
Um filme um pouco bizarro, mas mesmo assim cativante.
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terça-feira, abril 26, 2005

O meu banco

O site do meu banco alemão diz-me que devido a problemas técnicos, não é possível utilizar o portal de home banking. Claro que eu tento na mesma. O portal funciona. Será que puseram o aviso antes de deixar de funcionar, ou será que se esqueceram de retirar o aviso depois de o problema ter sido resolvido? Se calhar foi uma táctica de um hacker para descobrir a minha password e assim cuscar a minha conta. Felizmente, para retirar dinheiro é necessária outra password que só pode ser utilizada uma única vez.
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25 de Abril, sempre!

Ontem pela primeira vez num dia da Liberdade, mesmo sem ter a minha mãe por perto, lembrei-me das palavras dela sobre este assuno. Já ouve uma altura em que ela não podia votar, tempos em que alguém votava por ela. E assim de repente, o 25 de Abril ganhou, finalmente, um significado que eu nunca antes tinha assimilado.
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Chuva, chuva e mais chuva...

Alguém precisa de chuva? Por aqui temos para dar e vender. É só vir cá buscar.
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domingo, abril 24, 2005

Truque

Para a fruta descascada nao ficar castanha, regá-la com sumo de laranja ou de limao. Eu prefiro sumo de laranja, porque o limao dá um sabor mais ácido à fruta. Resulta lindamente na salada de frutas!
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Moralidade e Raparigas Bonitas

O terceiro livro de uma série que já tinha falado aqui.
Desta vez, Rra Maketoni nao está bem de saúde, e mesmo antes do casamento com Mma Ramotswe, que nao se chega a concretizar neste livro, precisa de ajuda para recuperar. Entretanto Mma Ramotswe toma nas suas maos os destinos da garagem do futuro marido, e promove a sua ajudante da agência de detectives a gerente das duas empresas. Mma Makutsi, a gerente, prova ser uma mulher de fibra, resolvendo sozinha o seu primeiro caso, e domando os dois ajudantes da garagem.
Um livro a nao perder, que, na minha opiniao, devia ter sido integrado num mesmo livro com os primeiros dois.

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sexta-feira, abril 22, 2005

Pintura Moderna

Não sou uma pessoa de museus. Em geral, não gosto de entrar para uma casa para ficar a olhar para paredes com alguma coisa por lá pendurada. Acho uma perda de tempo, aborreço-me facilmente, e, na maioria dos casos, não aprecio, pura e simplesmente. O dinheiro que por vezes sou obrigada a gastar num museu (obrigada porque não foi bem de livre vontade que lá entrei, alguma razão bem forte deve ter existido) é mal empregue, faz-me sentir como se o estivesse a deitar ao lixo.
É possível que a razão pela qual não gosto de museus seja apenas falta do hábito de os visitar, desde sempre. Hoje em dia, estou convencida de que as razão pela qual chegamos à idade adulta a gostar de certas coisas é simplesmente o termos sido expostas a elas quando miúdos. Não quer dizer que baste levar um miúdo a um museu para ele gostar, mas concerteza que ajuda.
Há algumas (raras) excepções a esta relação com museus. Por exemplo, gostei imenso do Museu da Ciência, em Londres, que visitei há uma data de anos, e onde me diverti a brincar com experiências. Aí, o ponto forte era o poder mexer nas coisas, e não apenas olhar (e não tocar!). A interactividade cativa. Nessa altura visitei também o National Museum (em Londres, também), onde o que achei mais curioso foi ver uma turma de miúdos, acompanhados da professora, a olhar curiosamente para um quadro, que lhes estava a ser explicado pela professora. Assim, sim, compreendo que se possa sentir interesse em admirar um quadro quando se conhece a história acerca dele, ou do pintor que o criou. Deve ser por nunca ter tido quem me explicasse que não entendo o interesse de olhar para certo tipo de obras.
Mesmo assim, há uns tempos levamos o pequenito a um dos museus da cidade, o pinakothek der moderne. Este museu "de arte moderna", talvez se possa chamar-lhe assim, tem alguma piada por ser completamente louco. Por exemplo, por exibir objectos estranhos, os meus preferidos. Ou objectos "normais", de cabeça para baixo. Na altura, tinham uns quadros que pareciam ter riscos e pintas de diversas cores, como se fossem o resultado de o pintor pousar os pincéis enquanto pintava alguma coisa "a sério". O meu miúdo gostou desses quadros, e entretinha-se a adivinhar a idade do pintor - palpites que rondavam entre os 3 e os 8 anos. Lembro-me de outras coisas curiosas. Uma sala branca, com paredes brancas dispostas lá pelo meio. Um quadro branco, feito apenas de tinta branca. Uma foto em tamanho gigante de um despejo no Canadá, que causava impacto em quem a observava.
Isto tudo para dizer que por aqui os miúdos são levados constantemente a museus. Às vezes vão a certos museus com o objectivo quase único de ver um certo quadro. Museu do papel, dos brinquedos, e o incontornável Deutches Museum (onde já apanhei uma bela seca, e o ponto alto ter sido um barco moliceiro), e tantos outros, são paragens obrigatórias para professores e alunos. E ainda bem.
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quinta-feira, abril 21, 2005

Passeio "tradicional" da Madeira



Tradicional pelo menos para os turistas, é o passeio num dos famosos "carros de cestos". Descem diversas ruas bastante inclinadas com a "ajuda" de dois homens que os guiam para o lado certo. O alcatrao está puído e escorregadio das muitas viagens feitas por estes carros especiais. A viagem é divertida, mas suspira-se de alívio ao chegar ao fim. Nao só porque a todo o momento parece que vamos depressa de mais e os muros se aproximam perigosamente, mas também, e acima de tudo, porque as ruas estreitas que estes carros descem nao estao interditas ao trânsito. Ao perguntar a estes homens o porquê da convivência tao de perto entre carros de cestos e veículos motorizados, a resposta é "por onde é que os carros hao-de passar?". Ok, fiquei esclarecida, já sabemos quem tem prioridade.
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Notícia? Que notícia?

Li, mas não percebi. No DN, uma notícia com o título "Aborto aprovado, referendo sem data e confusão no PS". Segundo a notícia, parece que o aborto até Às 10 semanas de gravidez foi ontem despenalizado na assembleia da República; o referendo (sobre quê, então?) aprovado mas sem data e sem pergunta (?); e a confusão não é só no PS, mas em toda a notícia. Afinal o que é que se passou?

Esclarecimento no site da RTP: afinal, o que foi aprovado foi apenas a pergunta do referendo, que será a seguinte:
"Concorda que deixe de constituir crime o aborto realizado nas primeiras dez semanas de gravidez, com o consentimento da mulher, em estabelecimento legal de saúde?". Boa pergunta. Mesmo que a maioria das respostas seja favorável, parece que o aborto noutros "establecimentos" ou não, continuará a ser crime. Mas no fundo, no fundo, não importa nada, pois não? Quem tiver intenção de abortar, irá sempre fazê-lo independentemente da lei. Badajoz está ali tão perto.
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quarta-feira, abril 20, 2005

Barulho?

A Pollie chama a atençao para o "dia contra o barulho". Pessoalmente, percebo que haja quem se queixe, mas nao por aqui, pelo menos na minha zona. Nunca acordo com o barulho de carros, embora no trabalho às vezes tenha de fechar a janela se estiverem a decorrer obras na vizinhança. Ao fim de semana, o barulho mais irritante que tenho de aturar, é o dos sinos das igrejas (mas onde é que estao tantas igrejas que eu nem as vejo, e mesmo assim ouço o matraquear irritante como que a dizer "nao vens cá, mas tens de me aturar na mesma!"), e às vezes um ou outro corvo que se lembra de se pôr a grasnar (é o que parece) por algum motivo. O pior de tudo, é que me habituei a esta calma (sim, calma, na cidade de Munique, que é maior que Lisboa ou o Porto). Tanto, que da última vez que pernoitei em Lisboa, nao conseguia dormir. Ouvia os carros, os camioes de recolha (de lixo? às tantas da madrugada?), tudo e mais alguma coisa. E eu até tenho um sono fácil. Normalmente, levo menos de 5 minutos a adormecer a partir do momento que me deito. Já nao há nada a fazer. Munique está-se a entranhar (apesar de continuar a estranhar).
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Bah

Já nao posso ouvir falar do papa.
Títulos dos tablóides de hoje: "Somos Papa" (estranho, nao?) "O Papa é Bávaro" e "O Papa é de Munique" (parece que esta nao é bem assim). Entre as piadas do "panzer" e outras que já me esqueci, nao percebo este ataque de "clubite". Sim. Esta do "somos papa" ("Wir sind Papst") está na mesma linha do somos campeoes porque somos do Bayern e o Bayern ganhou...
Foi o dia todo a mesma conversa. Nao há pachorra. Falem lá do papa se quiserem, mas nao comigo. Digam muito bem do novo papa, digam muito mal, digam o que quiserem, mas (fisicamente) longe de mim, por favor.

(Tenho um colega que deve ser de extrema direita. Os argumentos dele para as discussoes sao do género "ah, as pessoas que falam mal do novo papa, já falavam mal do JPII, por isso nao contam". Enquanto nao fala de política ou de religiao, atura-se. Mas quando a conversa vai para aí, nao há pachorra. Mesmo. A culpa da minha má disposiçao pode ser-lhe largamente atribuída. Se amanha volta à mesma conversa, vou almoçar sozinha. Ai vou vou.)
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terça-feira, abril 19, 2005

Coelho à internauta

O Toby é um coelho anão, de pêlo claro muito fofinho. No dia 30 de Junho de 2005 irá morrer, porque o dono vai comê-lo. Entre as receitas possíveis, há o Toby Stew, Hasenpfeffer, ou o Lapin Braisé.
Se por acaso alguém estiver interessado em salvar o Toby, o dono pede um mísero donativo de 50,000 USD. Pouca coisa, portanto (quando verifiquei o valor ia já em mais de 24, 500 USD). Claro que o responsável pela futura morte do coelhinho está a meter-se em sarilhos. Só em hate-mail, a coisa promete.

Queres salvar o Toby?


[Adenda] Alguém ficou tao zangado com o dono do Toby, que promete castrá-lo (o dono, nao o coelho), caso consiga reunir a soma de 30,000 USD até ao dia da sentença do Toby... Já lhe faltam menos de 18,000USD...
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Peles

Tenho seguido a campanha de diversos blogues contra o uso de peles de animais. Alguns divulgam um vídeo (aqui), supostamente muito violento, em que se vê o tratamento dado aos animais cujas peles vão ser usadas para fazer roupa. Não vi o vídeo porque nesses blogues toda a gente comentava que era extremamente violento, e eu não gosto desse tipo de imagens (não vejo filmes de terror, e basta ouvir alguém na televisão começar aos gritos para mudar de canal).
Sou, em princípio, contra o uso de peles de animais. Não sou fundamentalista, no sentido em que aceito o uso de peles de animais mortos por outras razões (para comer, por exemplo porcos e vacas) para por exemplo, fazer sapatos, mas posso dizer com certeza que nunca usarei um casaco de peles, quer seja pele de raposa, coelho, vison, marta, ou outro animal qualquer.
Ontem (Sic 10 horas), estava a Fátima Lopes (apresentadora de TV) e companhia a falar de uma suposta manifestação de umas 6 pessoas (diziam eles) que ocorreu à porta de uma das lojas da Fátima Lopes, estilista, que recentemente afirmou em público que é totalmente a favor do uso de peles de animais. Ora o painel de ilustres convidados do programa fartou-se de mostrar o seu apreço pela pobre estilista, porque não era justo que lhe fizessem isto, e uma das convidadas (a ilustríssima astróloga Maya) até aproveitou para se gabar dos seus não-sei-quantos casacos de peles. A página tantas, um deles sai-se com um "deviam verificar as pessoas que estavam na manifestação, porque essas pessoas de certeza que usam sapatos que são feitos com peles de animais". Fiquei parva. Se calhar, eu é que não percebo nada, e tirar a pele a animais vivos para fazer um casaco é a mesma coisa que tirar a pele a animais mortos para fazer uns sapatos. Por outro lado, todos sabemos que os "fundamentalistas das peles" não usam sapatos nem nada feito com peles de animais, e nem sequer animais comem (nem derivados, como ovos ou leite).
Está tudo doido. Esta gente com acesso a canais de televisão, ou não tem princípios nenhuns (é o mais certo), ou então vendeu-se. Devem ser "amiguinhos" da estilista. Mas não fica bem a ninguém dizer que se é a favor do uso de peles, e muito pior, depois de dizerem "eu até vi o vídeo na internet".
Eu sei que a maioria das pessoas "usa" os animais - para comer, para vestir, etc. Mas misturar violência extrema - como retirar a pele a um animal vivo - com outro tipo de tratamento, não é argumento. E aceitar tanta violência, não é humano.
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segunda-feira, abril 18, 2005

Aventuras culinárias

Há uns tempos estava a tentar fazer açúcar em caramelo numa frigideira... eu mexia, mexia, e aquilo nunca mais chegava ao ponto de começar a derreter... passado um bocado, fui verificar a caixa de onde tinha tirado o "açúcar". Era sal. Conclusao: por muito que se aqueça, o sal nao fica em caramelo.

Nota: obviamente, as caixas do sal e do açúcar eram iguais. Obviamente nao estavam marcadas. Hoje em dia cada uma tem, em grandes letras de marcador (que nao sai com água) escrito "SALT" e "SUGAR". Benjamim Franklin, esse grande homem, com mais de mil invençoes registadas, um dia disse que a razao pelo qual era muito bom naquilo que fazia, era que sabia, por experiência própria, milhares de maneiras como nao fazer as coisas. Alguém um dia disse: "Nunca cometo o mesmo erro duas vezes. Há tantos erros novos à espera." (ou qualquer coisa assim). Eu também nao. ;)
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Barbie

Andam por aí umas graçolas sobre a Barbie divorciada. Este post serve para lembrar àqueles que nunca brincaram com Barbies, que nao existem o carro do Ken, a casa do Ken, e outros produtos do género. Já era tudo da Barbie. A casa da Barbie, a piscina da Barbie, o aviao da Barbie, a bicicleta da Barbie, e até as amigas (e amigos) da Barbie. No mundo Barbie, sempre foi tudo da Barbie (ou quase tudo, o que vai dar ao mesmo pois se nao houvesse Barbie, o resto também nao existia).
A única razao pela qual ela se divorciou é que já estava farta do Ken, que nao conseguia suportar o facto de a Barbie ser muito mais famosa do que ele. Trocou-o pelo australiano Blaine. Para uma boneca com mais de 50 anos, nao esteve nada mal, nao...
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Saias

A propósito deste post da Confraria do Atum.

Quando era pequena tinha odiava saias. Acho que era porque os meninos do infantário muitas vezes se entretiam a levantar as saias às meninas, só para as arreliar, claro. Durante anos a fio andei sempre de calças ou calçoes. Às vezes às escondidas. Na escola primária, quando a minha mae me obrigava a ir de saia, eu levava uns calçoes por baixo, escondidos. Quando chegava à escola, a primeira coisa que fazia era tirar a saia. Ao voltar para casa, fazia mais de metade do caminho em calçoes, e um pouco antes de estar dentro do alcance da vista da minha casa, punha a saia outra vez. Acho que a minha mae nunca desconfiou.
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domingo, abril 17, 2005

Wild Wild Madeira

Ao lado da estrada, um poste com uma coisa estranha pendurada. Talvez seja um crâneo de cabra. Para que serve, nao faço a mínima ideia...


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sexta-feira, abril 15, 2005

Livros

A propósito daquele questionário que anda a inundar a blogosfera, lembrei-me de um livro que li há muitos muitos anos, quando devia ter menos de 10 anos. Não me lembro do título, o autor talvez seja Jack Landon - este nome soa-me familiar- talvez não.
Este livro contava a história de um homem que tinha sido preso. Na prisão, era muitas vezes enviado para a "solitária", onde o amarravam a uma cama (talvez fosse uma maca), por forma a que não se pudesse mexer. O que era extraordinário, é que este homem conseguia, enquanto estava ali preso, evadir-se, pelo menos em espírito, e viver imensas aventuras.
Só li este livro uma vez, mas ficou-me na memória para o resto da vida.
Será que alguém consegue identificar este livro?
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Manias

Só ponho aqui coisas giras de outros sites (contadores, imagens, mapas), se isso não vier com bónus indesejados, os chamados pop-ups. Odeio caixas de publicidade. Claro que um dia estes bonbons podem deixar de ser grátis, mas aí, tiro-os. Só estão aqui por graça, não são essenciais.
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quinta-feira, abril 14, 2005

Oops

Já não me acontecia há anos... acabo de engolir uma pastilha elástica (que sensação horrível). Será que as paredes interiores do meu estômago se vão colar, e eu nunca mais vou poder digerir nada???

Note to self: Nunca mais mastigar pastilha elástica à beira de pessoas que me fazem rir.
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quarta-feira, abril 13, 2005

Poço da neve

Durante muito tempo o gelo foi um bem raro na Madeira. A neve e o granizo constituiam a única possibilidade de produzir o gelo necessário nos hospitais e apreciado nos hotéis.
Nesta zona chegaram a existir vários reservatórios para guardar gelo do Inverno para o Verao. Hoje apenas existe este poço da neve no parque ecológico do Funchal.
Há dezenas de anos sem qualquer utilizaçao, o reservatorio escavado no solo para manter as baixas temperaturas e impedir a fusao dos graos de gelo, tem um interessante cobertura hemisférica construída com lascas de pedra aparelhada à sua forma e lembra os "igloos" dos esquimós.
O gelo era transportado em sacos de couro dentro de cestos que homens valentes acarretavam às costas por veredas declivosas e de piso difícil até à cidade.



(altitude 1650m)

No dia em que lá parei, estava um vento que nao se aguentava e 10 graus positivos. Nao sei como é no Verao, mas naquele dia pareceu-me plausível que se pudesse guardar neve/gelo naquele poço fundo. Mas a melhor parte, era poder ver o Funchal lá em baixo, e o mar.
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Bye Bye Bayern

Não sou fã de futebol. Adoro futebol, mas só quando eu tenho a oportunidade de chutar a bola, o que hoje em dia não acontece tão frequentemente quanto era costume. Mas quanto a clubes e fanatismos, não é nada comigo. No entanto "sei" umas coisas. Que, por exemplo, existe a Liga dos Campeões, onde há eliminatórias, e que no ano passado foi ganha pelo FCPorto.
Ora ontem, ao ir para casa, reparei no título de um jornal. Dizia "Bay bay Chelsea". Até achei piada ao trocadilho, mas lembrei-me que o Chelsea ia jogar com o Bayern, e até tinham ganho o primeiro jogo em casa. Fiquei a pensar, estes gajos do jornal ou têm a mania que o Bayern é o maior, ou são parvos... Com que cara é que ficam amanhã se o Bayern "for para casa" (que é como quem diz, fica em casa, pois o jogo foi aqui em Munique)? Afinal, para passar, o Bayern tinha que ganhar com dois golos de diferença, pelo menos, o que não me parece ser assim tão fácil.
Eu até nem costumo ver futebol. Mas entre o "Doido por ti" e a Quinta/The Block II (people and arts)/Um contra todos (veria o que aparecesse primeiro) não estava a dar nada de jeito. Apanhei o jogo a meio da segunda parte, quando o Chelsea ainda estava a ganhar 1-0. E achei uma certa piada à ironia do final: 3-2 para o Bayern, que mesmo assim não vai jogar mais na Liga dos Campeões este ano. Estou para ver o título do jornal hoje...
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terça-feira, abril 12, 2005

Questionário

Já tinha visto este questionário em alguns blogues, e andava a fazer figas para que ninguém mo passasse (já vao ver porquê). Mas a Loucura estragou-me o plano... Vamos lá a isso entao.

Não podendo sair do Fahrenheit 451, que livro quererias ser?

O que é o Fahrenheit 451? Como é que eu posso responder a um questionário que começa com uma pergunta que eu nao entendo?
(um momento, vou pesquisar no google...)

Como eu desconfiava, o Fahrenheit 451 é um livro. Segundo o resumo, e em poucas palavras, um livro sobre bombeiros que se vêem forçados a queimar livros.
Mesmo assim, continuo a nao perceber a pergunta. Se fosse "que livro quererias ser?", ok, até entendia, apesar de me transcender alguém aspirar a ser um livro. Um livro nao se mexe, nao escreve (é escrito), se tem sorte é emprestado, ou vai parar a uma biblioteca, se tem azar vai parar a um caixote que nunca ninguém abre ou ainda pode servir para pôr debaixo da perna de uma mesa empenada para lhe repôr o equilíbrio.
Para nao poder sair do Fahrenheit 451, tinha que lá ter entrado primeiro... ou pelo menos tinha que o ter lido. Ainda nao aconteceu... Pode ser que alguma alma caridosa mo empreste nos próximos tempos, e aí, depois de o ler, talvez eu entenda a pergunta. E ainda... quer dizer... mesmo sem ter lido, acho que nao quereria ser nenhum livro "dentro" do Fahrenheit 451, a nao ser que haja algum que no fim se safe de ir parar à fogueira! Mal por mal, um livro que esteja enfiado num caixote e que nunca ninguém abriu...

Já alguma vez ficaste apanhadinha(o) por um personagem de ficção?

Quer dizer... já ouvi muitas perguntas estranhas na vida... mas esta... será que só eu é que acho estranho alguém ficar apanhadinh@ por um personagem de ficçao?
Nao. Nao me lembro de nada disso.

Qual foi o último livro que compraste?

Pedi à Paulita para me comprar o "Moralidade e raparigas bonitas", de Alexander McCall Smith, o terceiro de uma série iniciada com "A Agência Nº 1 de Mulheres Detectives".
Eu mesma, sem ajuda de intermediários, comprei "Doçaria Tradicional Portuguesa" do Chefe Silva, para aqueles dias em que me apetece mesmo uma daquelas delícias que há em qualquer café português mas que por aqui nao se encontram.

Qual o último livro que leste?

Pela pergunta que vem a seguir, suponho que isto quer dizer "qual foi o último livro que li até ao fim"... Pode ter sido a Regra de Quatro. Mas tenho a sensaçao que ainda li outro livro a seguir a esse, mas nao me consigo lembrar qual...

Que livros estás a ler?

Agora ando a ler "A short story of nearly everything", um livro cuja história começa no Big Bang... Quando acabar escrevo um post sobre ele.
Também ando a ler (deixei a meio há uns meses, mas tenciono acabar) "The first global village", um livro muito interessante sobre a história de Portugal visto de uma perspectiva que normalmente nao nos é apresentada na escola. Curiosamente é um livro da editorial notícias que nao se encontra disponível em português. Quando (se) acabar conto mais coisas... :)

Cinco livros que levarias para uma ilha deserta

Quem é que se lembra de levar livros para uma ilha deserta? Acho que se tivesse mesmo que ser, levava qualquer coisa como "How to survive in a desert island"... Ou melhor, já que esse livro ainda nao foi escrito:
1 - SAS Survival Guide para sobreviver...
2 - The SAS Tracking & Navigation Handbook o que fazer se conseguir sair da ilha
3 - First Aid é capaz de dar jeito
4 - The SAS Self-Defense Handbook para o caso de a ilha nao estar deserta e haver nativos pouco amistosos, ou no caso de ataque por animais selvagens
5 - Food from the wild é sempre bom saber que coisas se podem comer, se bem que este livro se limite a plantas e frutas encontradas na Europa. Se calhar é melhor substituí-lo por Wild food from Land and Sea...

Três pessoas a quem vais passar este testemunho e porquê?

Esta é difícil...

1 - À Pollie, do Bolas de Berlim, porque ela tem sempre um livro de cabeceira.
2 - À Sonecas, do Melhor que Prozac, porque acho que nunca a "ouvi" falar em livros...
3 - À BloodyLiLith, do Escandaleiras, porque quero saber se ela tem algum livro para me emprestar! :)

Last but not least, Paulita, feel free para responder a este mesmo questionário neste mesmo local (quer dizer, escreve outro post, but you get my point...), se calhar também tens que me emprestar alguma coisa... :)
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Um post pessoal

Há uma única maneira garantida de me fazer corar...
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Introspecção

Muitas vezes escrevo posts que eram para ser comentários, quer aqui quer noutros blogues, mas que por achar importantes ou grandes demais acabam por vir parar aqui à "primeira página". Este é mais um que se encaixa nesta categoria. Vem no seguimento ao comentário do Peter (noiseformind) e tem em conta que ele estava a responder ao post da Paulita.
Gosto deste espaço como ele é, e daquilo que se tem vindo a tornar. Não é por ter mais ou menos comentários de homens que vou mudar o que escrevo ou o estilo do que escrevo. Mas claro que fico contente por saber que também há homens que lêem este blog e gostam, até porque às vezes fico com a impressão que por aqui é só miúdas (nada que me incomode, aliás, pelo contrário). O Peter é bem capaz de ter razão no que escreve no comentário. Nunca tinha pensado nisso (e o blog trintapermanente tinha passado por ele para aí uma vez, tive que procurar no google a ver o que era, já não me lembrava), e faz muito sentido. Por outro lado, acredito que os blogs acabam por ser um pouco os reflexos das vidas de quem os escreve, presos ou libertos de algumas amarras, conforme as opções. Por exemplo. Fui de férias à Madeira. Toda a gente que lê o blog, sabe. Por isso tirei montes de fotos, e postei por aqui algumas, juntamente com comentários (pessoais, claro, não poderiam ser de outro tipo) sobre as mesmas. Mas regra geral, nunca escrevo nada de muito muito pessoal. Ao mesmo tempo, quando escrevo aqui, nunca tenho a preocupação de agradar a absolutamente ninguém. Quem gostar, volta, quem não gostar, não volta. Não preciso que me venham "afagar o ego", escrevo porque às vezes sinto que me falta dizer estas coisas em português, e só o facto de as pôr "no papel" já me faz sentir melhor. (Claro que gosto de elogios, como toda a gente. Mas não escrevo com esse objectivo.)
Penso que esta lógica (se gostas, volta, se não gostas vai ler outro blog) se aplica também aos outros blogs. Tenho vindo a assistir a algumas polémicas em alguns blogs onde às vezes aparece uma "voz dissidente" nos comentários. Umas vezes com educação, outras nem tanto, essas vozes são normalmente mandadas para outro lugar (mesmo, e o outro lugar seriam outros blogs, nada demais!). Se há algum tempo este tipo de polémica me incomodava um pouco, hoje em dia entendo perfeitamente. Um blog não é um jornal. Não é serviço público. Não tem que agradar a gregos e troianos. (Ontem visitei um blog para mim novo. Entrei, li a primeira página, até que encontrei um post que me pareceu profundamente machista. Fiquei por ali. Nem me dei ao trabalho de comentar, até porque todos os outros comentários eram de concordância. Não voltarei a passar por lá, a não ser, talvez por engano. Esse blog nunca terá um link meu.)
A caixa de comentários é uma coisa gira. Ao início pensei que ninguém iria comentar, porque ninguém lia isto. Felizmente estava enganada, e tenho vindo a conhecer alguns blogs interessantes à conta dos comentários. Por outro lado desde que a introduzi que tive medo de apanhar SPAM por lá, mas até agora tenho tido sorte (algum SPAM, mas pouco, nada que me obrigue a repensar a caixa mágica).

Acho que acabei por divagar um bocado...
Um bom dia a todos os que por aqui passarem e têm paciência para me aturar. Para os outros... também :P!
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segunda-feira, abril 11, 2005

Marrano

A história de uma palavra que tantas vezes ouvi e utilizei, sem na realidade saber do que se tratava:
"Marranos" - como vulgarmente se chamava aos porcos nos tempos inquisitoriais - eram, na voz depreciativa, os judeus convertidos à força ao cristianismo e que durante séculos permaneceram fiéis à sua fé oculta e às suas normas, designadamente sobre alimentação, abstendo-se de comer carne de porco.
(via jumento).
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domingo, abril 10, 2005

Mais uma da Madeira

Mas afinal, onde é que estava o restaurante? Eu nao consegui perceber... Será que estava lá em baixo, junto ao mar? Eu nao vi nenhumas escadas que levassem até ao dito...


(Foto tirada do cimo de uma falésia.)
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Obrigado!!!

Já devia ter postado isto ontem, mas estava muito ocupada a brincar com legos. Comprámos umas peças novas, entre as quais diversas rodas e placas para fazer carrinhos, e depois tivémos que experimentar! Sempre gostei de brincar com legos, e às vezes é bom ter a desculpa de ter um miúdo para poder continuar a brincar... :)

De qualquer forma, obrigado a todas (e a todos!!!) que votaram neste blog durante a semana que passou! A grande mais valia do concurso do blog "na blogosfera" é de ter dado a conhecer os blogs a outras pessoas que talvez nao viessem cá parar, e só por isso já fico satisfeita. E claro que outra enorme mais valia é ver os meus leitores habituais a tornarem-se fanáticos desta "guerra de blogs" e votarem todos os dias, e ainda a fazerem um esforço final para votarem no último dia. Meus amigos e minhas amigas, vocês sao umas queridas e uns queridos!!!
Daqui a uns tempos lá terei que fazer campanha outra vez, mas provavelmente aí a concorrência será mais renhida (já viram todos os blogs a concurso???). Pelo lado positivo (mais uma vez) o programa de ediçao de imagem com que fiz alguns dos cartazes (gato das botas, lagartixa) torna-se cada vez mais fácil de utilizar, por isso vamos lá ver como será a inspiraçao, mas será difícil bater o cartaz do gato das botas... :)
Ah, esquecia-me de dizer, ficámos em primeiro lugar, com 107 votos!!! Um obrigada especial para a Paulita e a BloodyLiLith que fizeram uma campanha extraordinária, quase obrigando todos os amigos e conhecidos delas a votar!!! :)
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sexta-feira, abril 08, 2005

E agora algo completamente diferente...



´tadinho!!!
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quinta-feira, abril 07, 2005


A campanha continua!
A votação acaba sábado (9 de Abril), às 12h00 (hora portuguesa), e cada pessoa pode votar uma vez por dia! :)
Obrigado a todos!!!
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As matrículas dos automóveis

Na Alemanha pode-se escolher a matrícula de um automóvel, desde que obedeça a algumas regras. As matrículas sao compostas de um conjunto inicial de letras, que identifica a zona de onde vem o carro. Por exemplo, M, para Munique, STA para Starnberg (aqui ao lado), HH para Hamburgo. De seguida vem mais um conjunto de uma ou duas letras, e finalmente um conjunto de 1 a 4 algarismos. (Carros oficiais ou antigos têm outras regras.)
Quando se muda de carro pode-se devolver a matrícula, ou mantê-la para o carro seguinte.
Por isso, às vezes vêem-se matrículas engraçadas (quem é que disse que os alemaes nao têm sentido de humor?). Por exemplo:
HU-GO ####
M-P 3 (sortudo!)
M-AN ####
M-AE #### (acho sempre que os carros com esta matrícula pertencem a maes!)

E a minha preferida:
STA-DT 6 (stadt=cidade, 6=sechs que soa exactamente igual a sex...)
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A Madeira é do Alberto Joao

Antes destas férias, eu nao conseguia entender porque é que o Alberto Joao é eleito sucessivamente na Madeira. Tive um colega madeirense, que achava que o Alberto Joao era o maior, e eu nao conseguia compreender. Principalmente, nao percebia como é que alguém podia gostar de um tipo como ele.
Nas férias, a minha perspectiva mudou. A Madeira (pelo menos a ilha da Madeira) é linda. Tem casas lindíssimas, e as que nao sao lindíssimas, sao pelo menos apresentáveis. As estradas sao boas, se tivermos em conta que é uma ilha. (Em Portugal continental passei por estradas bem piores que as piores estradas da Madeira.) Todos os dias via pessoal atarefado a tratar dos jardins ou mato à beira da estrada.
Nao sei se outro político poderia fazer mais. Mas o que este faz, dá para meter num saco muitos outros do continente. Bem sei que pode ser à custa de coisas que no continente niguém mais se pode agarrar. Mas agora compreendo que os madeirenses votem nele.



Sim, é um terreno usado para a agricultura, numa falésia à beira mar, em que as bandeirinhas do PSD-Madeira foram usadas como estacas ou entao para mostrar o apreço do agricultor pelo partido do Alberto Joao.
(clica na foto para aumentar)
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Público

Gosto do jornal público. Não é um gostar a sério, é mais um gostar mais do que os outros, por não encontrar melhor. E gostava de o ler online. Infelizmente, há uns dias, a leitura dos artigos passou a ser paga. Ainda visitei a página algumas vezes, mas passadas algumas tentativas de ler um ou outro artigo que me brindaram com o pedido de assinatura, desisti. Passo o lê-lo apenas quando estiver em Portugal, se me apetecer. Recuso-me a pagar para ler notícias (ou pseudo-notícias) online. E há mais jornais.
A versão online do Guardian, por exemplo (link ali na coluna da esquerda), há mais de um ano, passou a ser pago. Mas uma grande quantidade de artigos, incluindo os de opinião, continua completamente acessível, à borla. Artigos inteiros, não um parágrafo. Mas o público é mais importante. Azar. Para já, vai desaparecer da minha lista dos "favoritos".
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quarta-feira, abril 06, 2005


Aos que têm vindo a votar em nós, obrigada! Aos outros... sigam o link, estamos a votos na blogosfera! E nao esqueçam, um voto por dia dá saúde e alegria! :)
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E agora uma pausa...

...desta vez nao vou falar da Madeira.

Na Alemanha, ou melhor em Munique, mas desconfio que no resto do país é igual, o tempo que faz condiciona a vida das pessoas. E fá-lo de uma maneira quase ditatorial. Como o sol nao brilha diariamente, as pessoas sentem-se obrigadas a sair quando faz sol, independentemente de estarem num dia de preguicite ou nao. Eu, durante os primeiros tempos, resisti, nao conseguia compreender porque é que tinha de sair de casa só porque estava sol, mas com o passar do tempo (ou melhor, de dias e dias de chuva, e falta de sol nos dias em que realmente queria sair), comecei a alterar os meus hábitos. Tanto que agora, se estiver sol durante a semana, troco o almoço "decente" por um passeio ao sol, acompanhado de uma sandes comprada na rua.
No ano passado, no mês de Maio, choveu torrencialmente durante todo o mês. Ok, está bem, talvez nao tenha sido torrencialmente, mas choveu mesmo o mês todo. E, na altura, eu pensei "em Abril águas mil", ou seja, isto dura um mês (veio foi atrasado), mas depois pára. Qual quê. Choveu Maio, Junho e Julho, embora Maio tenha sido o mês pior. Fiquei curiosa, e fui investigar o clima, no weather.co.uk. A conclusao foi: em Portugal, a estacao das chuvas é o Inverno (sim, este ano foi excepçao). Em Munique, chove mais em Maio, Junho, Julho e Agosto do que em Portugal na estaçao das chuvas. O Verao por aqui é uma estaçao estranha. Nunca se sabe bem o que irá acontecer, se irá chover tanto que nem sequer parece Verao, ou se será um ano de "excepçao", e a chuva será mais escassa.
Outra coisa muito estranha, é a diferença de temperatura que pode ocorrer de um dia para outro. Em pleno Agosto, podemos num dia ter 30°C, e no dia seguinte só 15°C. No Inverno, a mesma coisa, num dia podemos até ter +4°C e no dia seguinte -12°C. Por isso, aqui, o termómetro é quase o nosso melhor amigo. Nunca saio de casa sem ver qual a temperatura lá fora, porque pode estar um sol maravilhoso e no entanto, estar mesmo muito frio. E de acordo com a temperatura, escolho a roupa que vou vestir.
Às vezes tenho a sensaçao de que o tempo é um assunto sério por aqui. A previsao metereológica decide muitas vezes o que é que se irá passar numa dada semana.
Um pormenor curioso. No Verao, há muita gente que gosta de fazer churrascos com os amigos, por exemplo, ao longo do rio Isar, onde há churrascos à disposiçao (é só levar o material, carvao, lume, e a carne) e ainda um "frigorífico", o próprio rio, onde o pessoal pousa as cervejas para as manter frescas (nao estou a gozar, o rio é tao frio, mesmo de Verao, que serve para isso). Só que, como chove tanto, muitas vezes estes churrascos sao marcados com duas datas: se chover na primeira data, o churrasco é adiado para a segunda! :)
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Nao bebas demais quando estiveres com os amigos...


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terça-feira, abril 05, 2005


clica na imagem
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Que canseira

Parece que nao, mas isto de editar imagens para depois as colocar aqui dá mais trabalho do que escrever posts!!! Já nao posso mais! Só mais um, o cartaz de hoje, e pronto!
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A Madeira é um jardim III

Nem fazia ideia que estas flores podia crescer assim, sem mais nem menos, no meio do nada. Estas flores que tantas vezes vejo à venda por um dinheirao, na Madeira estavam à mao de semear.. e de colher! Que o digam uns espanhóis, que andavam a passear, e paravam em todo o lado onde houvesse flores grandes, assim como estas, para levar para casa!
(Estas flores dao pelo nome de jarros, ou ainda jacintos... acho eu...)

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A Madeira é um jardim II

As flores crescem em todo o lado, mesmo nos sítios mais imprevisíveis. Nos muros, no meio dos calhaus, e em precipícios.


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Blog do dia

Eu sei que estamos a votos, e se calhar não devia ter blog do dia durante esta semana, mas estou-me nas tintas. A Luisinha apareceu ali nos comentários, eu fui espreitar o blog dela, e gostei. Chama-se coisinhas que passam pela tola, e tem umas piadas muito giras. Tem tem!!!
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segunda-feira, abril 04, 2005


clica na fotografia!
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A Madeira é um jardim I

Por todo o lado há flores de toda a variedade e feitio. Nas bermas das estradas, nos montes, nos penhascos, e claro, nos jardins das casas. Deve ser difícil ter um jardim quando a competiçao da prória natureza é tao grande! Nestas fotos todas as flores sao "selvagens"!


(clica para aumentar)
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domingo, abril 03, 2005

Aviso à navegacao

Tou a votos aqui!!!! Pessoal, um voto por dia dá saúde e alegria! E nao custa nada! :) Durante esta semana, dêem um saltinho ao na blogosfera, para votar nesta vossa amiga!
(Grande sorte nao me terem posto a votos na minha semana de pausa. É que nao estou a ver a Paulita a escrever mais que uma posta por semana - e nao é que ela nem escreveu nada, nicles, népias, rien durante o tempo em que eu estive away??? E, inacreditável e inexplicavelmente, continuámos com visitas durante a semana que passou, embora eu tivesse avisado que estava de férias... Obrigada, meus leitores fiéis, ocasionais, e ainda aos desnorteados pelo Google, Altavista, MSN e Yahoo!)
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Madeira

Há pouco mais de uma semana, eu nao sabia nada da Madeira. Bom, nada nada também nao. Sabia que para lá manda o Alberto Joao e o seu PSD-Madeira, e que muita gente ia lá passar férias. Sabia que era um arquipélago com duas ilhas habitadas: a Madeira e o Porto Santo. E sabia que cada uma destas ilhas tinha um aeroporto. Nada mau, hem?
Bem, a verdade é que a Madeira é uma ilha maravilhosa. Lindíssima. Cheia de coisas para fazer. Passei uma semana ocupadíssima (e sem me ligar a nenhum computador!!!) e nao tive tempo de fazer todas as coisas que gostaria de ter feito. Por exemplo, ficou por fazer a viagem de barco no "Santa Maria", e a viagem ao Porto Santo. Ficaram por descobrir muitos restaurantes dos que nao chamam a atencao aos turistas. Ficaram por usufruir as "piscinas" naturais ou nao, à beira mar "plantadas".
Mesmo assim, numa semanita apenas, fiquei com um registo de cerca de 800 fotos (nada como a fotografia digital!)... Nos próximos dias, aqui deixarei algumas delas. Por agora, fica o boneco que nos saudou à entrada:




Primeiro episódio de férias:
O aviao aterrou durante a noite, pelo que nao deu para ver bem como era o aeroporto da Madeira. Ao sair, nem sequer havia um autocarro à espera. Atravessámos a zona alcatroada "a butes" (eram só uns escassos metros até à entrada do edifício do aeroporto). Ao ir buscar as malas, estava a achar tanta piada ao aeroporto, que de repente vejo um GNR a guardar qualquer coisa... que era a saída! E saio-me com um "Já acabou?" Bela figurinha a minha, e ainda para mais vinha um senhor atrás de mim que desatou a rir... oops!
Falta dizer que o tal GNR tinha como funcao extra tirar fotografias aos turistas acabados de chegar. Eu também pedi para nos tirar uma!!! :)
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Alive and kicking

Já cá estou outra vez. Tive uma bela semana de férias, e fiquei com muitas coisas para contar ou para mostrar.
A novidade do dia, depois de uma semana sem ligacao a computadores, é que o gmail aumentou a capacidade para 2GB!!! :)
Em Munique está um sol maravilhoso, e as temperaturas chegarao aos 16 graus. Se tivermos em conta que em Lisboa esta manha estava a chover, a troca foi boa... ;) De qualquer forma, o melhor das férias nao teve nadinha a ver com Lisboa.
Até logo!
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